quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Poliana Okimoto e Jorge Zarif os melhores de 2013

Ministro Aldo Rebelo com os melhores de 2013.

Poliana Okimoto e o iatista Jorge Zarif foram anunciados como os vencedores do Prêmio Brasil Olímpico 2013, a premiação mais importante do esporte brasileiro em bela festa realizada em São Paulo no Teatro Bradesco. Vanessa Ritchie e Gustavo Borges foram os anfitriões anunciando os nomes de todos os atletas vencedores por modalidades além dos melhores treinadores do país na atual temporada. A emoção ficou ainda maior com a reunião e homenagem aos medalhistas brasileiros dos Jogos Pan Americanos de 1963. O anúncio dos melhores atletas Poliana e Zarif fechou o evento que reuniu centenas de desportistas e convidados.

Poliana concorria pela segunda vez ao Prêmio. Na primeira, em 2009 foi derrotada pela judoca Sarah Menezes, então um resultado um tanto contestado pelo fato da judoca ser campeã mundial júnior. Agora, a vitória foi sobre Rafaela Silva primeira campeã mundial do judô da história do Brasil e a pentatleta Yane Marques que foi vice campeã mundial da sua modalidade.

Ao receber seu prêmio, Poliana não escondeu que fez campanha para a conquista, como revelou querer muito este título. O agradecimento ao seu marido e treinador foi a parte mais emocionante do seu discurso.

Se Poliana era favorita para levar no feminino, Jorge Zarif foi a zebra do masculino. O jovem iatista de 21 anos teve uma temporada toda surpreendente. Primeiro foi campeão mundial júnior, depois campeão mundial absoluto. Fechou sendo o melhor atleta do Brasil contra dois monstros sagrados, dois campeões olímpicos que brilharam e muito em 2013: César Cielo e Arthur Zanetti.

O Brasil comemora uma grande temporada colecionando 26 medalhas em campeonatos mundiais, algo inédito em nossa história e Poliana e Zarif são os atletas deste ano tão expressivo.

Sonho americano? Conheça 10 fatos chocantes sobre os EUA
Maior população prisional do mundo, pobreza infantil acima dos 22%, nenhum subsídio de maternidade, graves carências no acesso à saúde… bem-vindos ao “paraíso americano”
(Imagem: Divulgação)
Os EUA costumam se revelar ao mundo como os grandes defensores das liberdades, como a nação com a melhor qualidade de vida do planeta e que nada é melhor do que o “american way of life” (o modo de vida americano). A realidade, no entanto, é outra. Os EUA também têm telhado de vidro como a maioria dos países, a diferença é que as informações são constantemente camufladas. Confira abaixo 10 fatos pouco abordados pela mídia ocidental.
1. Maior população prisional do mundo
Elevando-se desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controle social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra-se como uma gangrena, uma nova categoria de milionários consolida seu poder político. Os donos destas carcerárias são também, na prática, donos de escravos, que trabalham nas fábricas do interior das prisões por salários inferiores a 50 cents por hora. Este trabalho escravo é tão competitivo, que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões, aprovando simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes menores como roubar chicletes. O alvo destas leis draconianas são os mais pobres, mas, sobretudo, os negros, que representando apenas 13% da população norte-americana, compõem 40% da população prisional do país.
2. 22% das crianças americanas vive abaixo do limiar da pobreza.
Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças norte-americanas vivam sem “segurança alimentar”, ou seja, em famílias sem capacidade econômica para satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores empregos, não vão à universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.
3. Entre 1890 e 2012, os EUA invadiram ou bombardearam 149 países.
O número de países nos quais os EUA intervieram militarmente é maior do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de oito milhões de mortes causadas pelo país só no século XX. Por trás desta lista, escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, recipiente do Nobel da Paz, os EUA conduzem neste momente mais de 70 operações militares secretas em vários países do mundo.
O mesmo presidente criou o maior orçamento militar norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial, superando de longe George W. Bush.
4. Os EUA são o único país da OCDE que não oferece qualquer tipo de subsídio de maternidade.
Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos por cada empresa, é prática corrente que as mulheres norte-americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes ou depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50 semanas pagas em licença maternidade. Neste aspecto, os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia.
5. 125 norte-americanos morrem todos os dias por não poderem pagar qualquer tipo de plano de saúde.
Se não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de norte-americanos não têm), então há boas razões para temes ainda mais a ambulância e os cuidados de saúde que o governo presta. Viagens de ambulância custam em média o equivalente a 1300 reais e a estadia num hospital público mais de 500 reais por noite. Para a maioria das operações cirúrgicas (que chegam à casa das dezenas de milhar), é bom que possa pagar um seguro de saúde privado. Caso contrário, a América é a terra das oportunidades e, como o nome indica, terá a oportunidade de se endividar e também a oportunidade de ficar em casa, torcendo para não morrer.
6. Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo norte-americano.
Esqueçam a história do Dia de Ação de Graças com índios e colonos partilhando placidamente o mesmo peru em torno da mesma mesa. A História dos Estados Unidos começa no programa de erradicação dos índios. Tendo em conta as restrições atuais à imigração ilegal, ninguém diria que os fundadores deste país foram eles mesmos imigrantes ilegais, que vieram sem o consentimento dos que já viviam na América. Durante dois séculos, os índios foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno século XX, os EUA iniciaram um plano de esterilização forçada de mulheres índias, pedindo-lhes para colocar uma cruz num formulário escrito em idioma que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios caso não consentissem ou, simplesmente, recusando-lhes acesso a maternidades e hospitais. Mas que ninguém se espante, os EUA foram o primeiro país do mundo oficializar esterilizações forçadas como parte de um programa de eugenia, inicialmente contra pessoas portadoras de deficiência e, mais tarde, contra negros e índios.
7. Todos os imigrantes são obrigados a jurarem não ser comunistas para poder viver nos EUA.
Além de ter que jurar não ser um agente secreto nem um criminoso de guerra nazi, vão lhe perguntar se é, ou alguma vez foi membro do Partido Comunista, se tem simpatias anarquista ou se defende intelectualmente alguma organização considerada terrorista. Se responder que sim a qualquer destas perguntas, será automaticamente negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por “prova de fraco carácter moral”.
8. O preço médio de uma licenciatura numa universidade pública é 80 mil dólares.
O ensino superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente, todos os estudantes têm dívidas astronômicas, que, acrescidas de juros, levarão, em média, 15 anos para pagar. Durante esse período, os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo muitas vezes forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos e assim sobreviver. O sistema de servidão completa-se com a liberdade dos bancos de vender e comprar as dívidas dos alunos a seu bel prazer, sem o consentimento ou sequer o conhecimento do devedor. Num dia, deve-se dinheiro a um banco com uma taxa de juros e, no dia seguinte, pode-se dever dinheiro a um banco diferente com nova e mais elevada taxa de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos estudantes norte-americanos cresceu à marca dos 1,5 trilhões de dólares, elevando-se assustadores 500%.
9. Os EUA são o país do mundo com mais armas: para cada dez norte-americanos, há nove armas de fogo.
Não é de se espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior coleção de armas. O que surpreende é a comparação com outras partes do mundo: no restante do planeta, há uma arma para cada dez pessoas. Nos Estados Unidos, nove para cada dez. Nos EUA podemos encontrar 5% de todas as pessoas do mundo e 30% de todas as armas, algo em torno de 275 milhões. Esta estatística tende a se elevar, já que os norte-americanos compram mais de metade de todas as armas fabricadas no mundo.
10. Há mais norte-americanos que acreditam no Diabo do que os que acreditam em Darwin.
A maioria dos norte-americanos são céticos. Pelo menos no que toca à teoria da evolução, já que apenas 40% dos norte-americanos acreditam nela. Já a existência de Satanás e do inferno soa perfeitamente plausível a mais de 60% dos norte-americanos. Esta radicalidade religiosa explica as “conversas diárias” do ex-presidente Bush com Deus e mesmo os comentários do ex-pré-candidato republicano Rick Santorum, que acusou acadêmicos norte-americanos de serem controlados por Satã.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Dupla brasileira vence o desafio Rei e Rainha do Mar em Copacabana

  • Coroada em 2008, Poliana Okimoto disputou a prova com Samuel de Bona
  • Juntos, eles conquistaram o bronze no Mundial por equipe.


Realeza. Poliana Okimoto e Samuel de Bona comemoram a vitória no desafio Rei e Rainha do Mar disputado em Copacabana: dupla já havia conquistado o bronze no Mundial por equipes
Foto: Cezar Loureiro

Realeza. Poliana Okimoto e Samuel de Bona comemoram a vitória no desafio Rei e Rainha do Mar disputado em Copacabana: dupla já havia conquistado o bronze no Mundial por equipes Cezar Loureiro
RIO - O Brasil voltou a reinar no tradicional desafio Rei e Rainha do Mar. A campeã mundial dos 10km, Poliana Okimoto, e Samuel de Bona venceram a sexta edição da prova, disputada pela primeira vez em sistema de revezamento, em Copacabana, na manhã deste domingo. A dupla sul-africana ficou em segundo lugar, e a italiana, em terceiro.
Vencedora do desafio em 2008, Poliana repetiu a a parceria que deu certo no Mundial de Barcelona, em setembro, com De Bona. Juntos, eles ficaram com a medalha de bronze na prova de 5 km por equipes, na primeira vez em que nadaram juntos.
— A gente já se sente uma equipe. Temos uma química boa, e a Poliana me passa muita confiança dentro da água. Afinal, ela é a campeã do mundo. Se a prova da maratona aquática nas Olimpíadas fosse em dupla, não tenho dúvidas que a gente ganhava — brincou De Bona, no fim da disputa, em sua primeira competição no Rio. — Espero ganhar outras vezes. Foi o primeiro, mas não o último título do Desafio. E quem sabe nos Jogos de 2016 também?
Coroada nas areias da “Princesinha do Mar”, Poliana comemorou exaltando a forte ligação que mantém com a orla carioca:
— Foi lá em 2005, quando venci a Travessia dos Fortes, que eu percebi que esse seria o meu esporte. Então, acho que tenho sorte com o Rio. E não tem como vir para cá e não pensar em 2016 — completou Poliana, que amanhã pode conquistar o posto de melhor atleta olímpica do país em 2013, na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, em São Paulo.
Capitaneada pela bicampeã mundial e medalhista olímpica Keri-Anne Payne, a dupla sul-africana esteve perto de vencer o desafio. Na quinta volta, Keri-Anne saiu da água em primeiro lugar, seguida de perto por Poliana. Com agilidade na troca do bastão, De Bona recuperou o primeiro lugar para o time brasileiro ainda na areia.
O quarto lugar do desafio ficou com a dupla canadense. Já os japoneses terminaram em quinto. A equipe norte-americana, considerada uma das favoritas por reunir a bicampeã do desafio Ashley Twichell e o pentacampeão olímpico Aaron Peirsol, acabou em quinto. Os argentinos, para alegria dos torcedores presentes na areia, ficaram em últimos.
— Não foi nada fácil. Mas para mim foi um fim de semana muito especial. Fiz muitos amigos nessa primeira vez no Rio.

Atleta surpreende o mundo – Uma lição de honestidade e desportivismo!

Atleta surpreende o mundo – Uma lição de honestidade e desportivismo!
12350251O atleta espanhol Ivan Fernández Anaya, de 24 anos, não venceu a prova de cross country de Burlada, em Navarra, no último dia 2 de Dezembro, mas até hoje está sendo cumprimentado, elogiado, aclamado por sua atitude de honestidade durante o evento.
O atleta queniano, Abel Mutai, medalha de ouro nos 3.000 m com obstáculos em Londres,
OLY-ATHL-ATM3KS-MEDALS-DAY10/estava prestes a ganhar a corrida. Mas parou no lugar errado, achando que tinha alcançado a linha de chegada.
Ivan Fernández Anaya, o segundo colocado, se aproximou e, em vez de ultrapassá-lo, alertou o líder sobre o equívoco e o conduziu para confirmar sua vitória.
Em outras palavras Ivan negou-se a conquistar a prova.
Ele estava a 10 metros da bandeira da chegada e não quis aproveitar a oportunidade para acelerar e vencer.
Gesticulando, para que o queniano compreendesse a situação e quase empurrando-o levou-o até o fim, Ivan Fernandez deixou o colega vencer a prova como iria acontecer se ele não tivesse se enganado sobre o percurso.
corredorIvan, que é considerado um atleta de muito futuro (campeão da Espanha nos 5.000 metros, na categoria há dois anos) ao terminar a prova, disse: “Ainda que tivesse me dito que ganharia uma vaga na Seleção espanhola para disputar o Campeonato Europeu, eu não teria me aproveitado . Acho que é melhor o que eu fiz do que se tivesse vencido nessas circunstâncias. E isso é muito importante, porque hoje, como estão as coisas em toda sociedade, no futebol, no sociedade, na política, onde parece que vale tudo, um gesto de honestidade vai muito bem. “
Tantos dias depois do ocorrido, a história continua sendo exaltada no noticiário e nas redes sociais.
Neste sábado, em seu blog, Fernández comentou a repercussão de sua atitude, que continua sendo elogiada duas semanas depois.

“Hoje está sendo um dia especial para mim –ou melhor, muito especial– nunca pude pensar que meu gesto com Mutai chegaria aonde está chegando. Estou em uma autêntica nuvem, são muitos os comentários, entrevistas, reportagens sobre o sucedido. Queria agradecê-los por tudo o que vocês fizeram por mim”, escreveu.
O que chamou a atenção de todos foi algo que deveria ser básico no ser humano, mas tem sido exceção: a honestidade.
“Eu não merecia ganhá-lo. Fiz o que tinha que fazer”, afirmou Fernández em declaração reproduzida pelo jornal ‘El País’, da Espanha.

sábado, 16 de novembro de 2013

As 30 fotografias mais poderosas de todos 
os tempos
Há momentos e imagens tão fortes que dispensam qualquer palavra. Felizmente, há também bons fotógrafos espalhados por esse mundo capazes de as eternizar em fotografias. A lista que se segue contém 30 instantes irrepetíveis e carregados de histórias – um livro não chegaria pra contar cada uma delas, por isso deixamos apenas uma ou duas frases e que a imagem fale por si.
As imagens contêm de tudo, do melhor e do pior do ser humano. Umas são trágicas, outras resultam em felicidade. Alguns leitores ficarão mais sensibilizados com umas imagens do que outros, dependendo dos contextos, opiniões e histórias de cada um. Mas todos concordarão que todas elas nos fazem refletir sobre o rumo que o mundo tem tomado e pensar que podemos dar sempre mais amor, ser mais compreensivos e mais tolerantes.
1. Menino esfomeado com um missionário.
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Foto: Mike Wells
2. No interior de uma câmara de gás em Auschwitz.
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Foto: kligon5
3. Cirurgião depois de um transplante de coração (bem sucedido) que levou 23 horas. O seu assistente está dormindo no canto.
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4. Pai e filho (1949-2009)
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Foto:  Vojage-Vojage
5. Diego Frazão Torquato, garoto brasileiro de 12 anos, tocando violino no funeral de seu professor. O professor o ajudou a escapar da pobreza e violência através da música.
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6. Soldado russo tocando num piano abandonado, na Chechênia, em 1994.
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7. Um jovem acabando de perceber que seu irmão foi morto.
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8. Cristãos protegem muçulmanos durante a oração, em meados de 2011, no meio dos protestos que tiveram lugar no Cairo, Egito.
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Foto: Nevine Zaki
9. Um bombeiro dá água a um koala, na sequência dos devastadores incêndios florestais, em Victoria, Austrália, no ano de 2009.
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Foto: abc.net.au
10. Após 7 meses servindo no Iraque, esta mulher, Terri Gurrola, reencontra a filha.
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11. Sem-tetos indianos esperando por receber comida distribuída no exterior de uma mesquita, em Eid al-Fitr, Nova Delí, Índia.
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Foto: Tsering Topgyal / AP
12. Zanjeer, o cachorro que salvou milhares de vidas durante a série de explosões em Mumbai, na Índia, em março de 1993, ao detetar mais de 3 mil quilos de explosivos RDX, 600 detonadores, 249 granadas e mais de 6 mil munições. O heróico cachorro foi enterrado com todas as honras em 2000.
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13. Homem caindo do World Trade Center, durante o fatídico 11 de setembro. A foto ficou conhecida como “The Falling Man”.
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14. Pai alcoólatra com seu filho.
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Foto: imgur.com
15. Casal abraçado nos escombros de uma fábrica que desabou.
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16. Pôr-do-sol em Marte.
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Foto: nasa.gov
17. Menino cigano de 5 anos, na véspera de ano novo de 2006, em uma comunidade cigana no norte da França. Nessa comunidade, de St. Jacques, é comum as crianças fumarem desde muito cedo.
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Foto: Jesco Denzel
18. Hhaing The Yu, 29 anos, com a mão no rosto enquanto a chuva cai sobre os restos de sua casa, totalmente dizimada pelo ciclone Nargis, que atingiu o sul da Birmânia em 2008, deixando milhões de pessoas desalojadas e roubando mais de 100 mil vidas.
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Foto: Brian Sokol
19. Um cachorro, chamado de Leão, se mantém pelo segundo dia consecutivo junto ao túmulo de seu dono, que morreu nos terríveis deslizamentos de terra perto do Rio de Janeiro, em 2011.
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Foto: Vanderlei Almeida / Getty Images
20. “Espere por mim papai”. Uma cena passada em New Westminster, Canadá, em 1 de outubro de 1940.
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21. Um veterano russo da Segunda Guerra Mundial descobre finalmente o tanque onde esteve durante todo o conflito. O equipamento continua de pé, numa pequena cidade russa, como monumento.
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22. O poder de uma flor.
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23. Uma mulher senta-se no meio dos destroços causados por um forte terremoto e subsequente tsunami, em Natori, norte do Japão, em março de 2011.
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24. Os túmulos de uma mulher católica e seu marido protestante, na Holanda, em 1988.
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25. Um homem, Greg Cook, abraça emocionado sua cadela, Coco, depois de ela ter sido encontrada no meio dos escombros da sua casa. A casa de Cook, em Alabama, ficou totalmente destruída devido ao tornado de março de 2012.
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26. Demonstração de como utilizar uma camisinha, em um mercado público, em Jayapura, Papua, 2009.
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27. Soldados russos se preparando para a batalha de Kursk, em julho de 1943.
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Foto: Shirak Karapetyan-Milshtein. Criada em 2006/2007 para uma competição de fotografia, esta imagem é baseada em fotos de arquivo do tempo da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), na Rússia.
28. Durante as enormes inundações que assolaram a cidade de Cuttack, na Índia, em 2011, um homem vestiu a pele de herói, salvando gatinhos vira-latas numa cesta equilibrada na cabeça.
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29. Um homem afegão oferece chá aos soldados americanos.
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Foto: Rafiq Maqbool / AP
30. Pais, provavelmente agora nos seus 70 anos, ainda procurando a filha desaparecida.
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Foto: reddit.com

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Atleta amazonense que foi atropelado em Vitória morreu nesta quarta-feira (13)

O nadador Pedro Nicolas foi atropelado quando atravessava em uma faixa de pedestre na cidade de Vitória (ES), onde participaria do Campeonato Brasileiro de Natação

    Nadador Pedro Nicolas Sena da Silva
    Nadador Pedro Nicolas Sena da Silva (Divulgação)
    O nadador amazonense Pedro Nicolas Silva, 13, não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã desta quarta-feira (13), por volta das 5h30, após ser atropelado quando atravessava uma faixa de pedestre na Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes na cidade de Vitória (ES). Ele estava internado em estado grave no Hospital Infantil da cidade. De acordo com a família um carro desgovernado em alta velocidade furou o sinal vermelho e o atingiu.
    Segundo a prima da vítima, a jornalista Ana Paula Sena, familiares foram até a capital do Espírito Santo, onde se encontram os pais do nadador, para dar apoio, porém nada pode ser feito. Os procedimentos para o translado do corpo para Manaus foram iniciados.
    Pedro Nicolas estava na cidade para participar do Campeonato Brasileiro Infantil de Verão e era favorito ao título dos 100 metros borboleta. Na hora do acidente, o atleta estava a caminho do Clube Álvares Cabral, onde faria um treinamento, quando atravessa a via com o sinal verde para o pedestre e foi atingindo por um carro, modelo Ford Fiesta, de cor marrom e placas não identificadas. Pedro havia sofrido fraturas nas duas pernas e ainda ferimentos no braço e cabeça. 

    terça-feira, 5 de novembro de 2013

    HUMILHADO POR RACISTAS, TOURÉ DEU A RESPOSTA QUE FEZ A FIFA TREMER

    1afp6
    O presidente Joseph Blatter nunca soube lidar com o racismo.
    Fazia de conta que não percebia.
    O comandante da Fifa já disse absurdos.
    Como um enorme.
    Insistiu que qualquer ofensa racial dentro do campo não deve ser levada a sério.
    “Depois tudo se acerta após o jogo, com um aperto de mãos.”
    Foi massacrado pela imprensa internacional.
    A postura do presidente da Fifa incentivava o preconceito.
    O Leste Europeu se tornou especialista em atos racistas.
    Vários foram os casos nos últimos anos.
    Com torcedores imitando macacos, jogando banana para atletas negros.
    Faixas com frases que envergonham a humanidade.
    Muitos jogadores negros já passaram pelas humilhantes situações.
    Paulinho, ex-Corinthians, chorou ao se lembrar do que passou na Lituânia.
    “Vou levar as lembranças ruins para o resto da minha vida. Sofri muito com preconceito e com racismo na Lituânia. Logo na minha primeira partida começaram a imitar macaco, jogar moedas e algumas outras coisas. Quando ia passar com a minha esposa nas ruas, algumas pessoas ficavam esbarrando para que a gente revidasse de alguma forma, querendo arrumar algum tipo de briga ou discussão. Esses episódios me deixaram mal e me fizeram pensar na possibilidade de desistir dofutebol. O racismo me derrubou, me arrebentou.”
    Paulinho ficou traumatizado.
    Tinha apenas 17 anos.
    Relembrou o que sofreu ao Lance!
    E por causa dessa angústia, não estava com pressa para voltar à Europa.
    Até que representantes do Tottenham o convenceram.
    Não passaria o mesmo na Inglaterra.
    Foi, mas avisou que romperia o contrato se sofresse racismo outra vez.
    Na Rússia, Roberto Carlos ficou transtornado.
    O ex-lateral da Seleção passou muita vergonha.
    As torcidas do Krylya Sovetov e do Zenit mostraram seu lado racista.
    Imitavam macaco cada vez que ele pegava na bola.
    E chegaram até a jogar bananas em sua direção.
    Infelizmente, a Rússia vem se especializando na intolerância.
    O caso mais recente, no entanto, foi com o jogador errado.
    Na partida entre CSKA e Manchester City, o alvo dos torcedores foi logo escolhido.
    Yaya Touré, jogador negro que nasceu na Costa do Marfim.
    Era só a bola cair no seu pé e lá vinha a imitação de macacos na arquibancada.
    A partida era válida pela Champions League.
    O marfinense ficou revoltado.
    Mas não seguiu o caminho fácil de apenas reclamar na imprensa.
    Parou o jogo, mostrou ao árbitro e pediu que a partida fosse encerrada.
    2afp3 Humilhado por racistas, Touré deu a resposta que fez a Fifa tremer. Ameaçou liderar um boicote de negros à Copa da Rússia. Blatter imediatamente agiu. Sabe que não há Mundial sem negros, amarelos, brancos, mestiços. As punições serão duras aos clubes e aos racistas...
    Não foi.
    Touré tomou uma decisão que fez Blatter acordar de vez para a questão.
    Foi claro.
    “Esse tipo de situação tem de acabar até o Mundial de 2018.
    Se não acabar, vou ajudar a organizar um boicote dos negros.
    Não teremos tranquilidade para jogar.
    Não iremos para a Rússia.
    Nem nós e nem os torcedores dos países que jogamos.”
    Declarou sem medo.
    Bastou para Blatter.
    Misturar em uma só frase boicote e Mundial é seu pesadelo.
    Ainda mais saída da boca de um ídolo do futebol inglês.
    Seria inimaginável uma Copa sem negros.
    Impossível.
    Sem Balotelli, Touré, sem Neymar…
    Sem as Seleções Africanas.
    A proposta do marfinense é forte e factível.
    Os exemplos de casos de racismo na Europa são vergonhosos.
    Blatter sentiu o baque.
    E também a pressão da UEFA de Platini.
    2reproducao11 Humilhado por racistas, Touré deu a resposta que fez a Fifa tremer. Ameaçou liderar um boicote de negros à Copa da Rússia. Blatter imediatamente agiu. Sabe que não há Mundial sem negros, amarelos, brancos, mestiços. As punições serão duras aos clubes e aos racistas...
    Percebeu o quanto a postura da Fifa é branda, quase conivente.
    Não adianta apenas multar e obrigar os clubes a jogar com portões fechados.
    Aqueles que possuem racistas entre seus torcedores precisam pagar caro.
    Depois da ameaça de Touré, Blatter encomendou mudança nas regras.
    Ele vai atender à reivindicação do jogador do Manchester City.
    E na, próxima temporada, os imitadores de macacos e lançadores de banana que se preparem.
    A ideia da Fifa é pressionar que eles sejam proibidos de assistir aos jogos.
    Pressionar que as polícias os identifiquem e indiciem.
    E os proíbam de ir para os estádios nos dias em que seus times estiverem jogando.
    Aos clubes, as punições serão muito mais severas.
    Em vez de multas, perda de pontos.
    E, em caso de reincidência, até mesmo eliminação de campeonatos.
    Touré fez Blatter parar de fingir que não enxerga.
    Nunca mais foi pelo caminho da hipocrisia.
    A de aceitar que os jogadores se ofendam do que for.
    E depois tudo seja esquecido com mero aperto de mão.
    Chamar o adversário de ‘macaco’ não será mais ‘coisa de jogo’.
    Como defendem vários treinadores.
    Inclusive Felipão, quando estava no Palmeiras.
    Quando Danilo xingou Manoel de macaco.
    E ainda lhe deu uma cusparada no rosto.
    O STJD aplicou a suspensão de 11 jogos.
    O que seria um exemplo acabou em vexame.
    O tribunal acabou liberando o zagueiro de quase metade da punição.
    Ele só teve de cumprir seis jogos.
    Decisão vergonhosa.
    E que só premiou o ato racista, preconceituoso de Danilo.
    A Fifa pretende evitar essa situação.
    E deverá também exigir punições graves aos jogadores.
    Não tolerará palavrões e gestos preconceituosos.
    Como o que fez Antônio Carlos com Jeovânio.
    O zagueiro atuava no Juventude e o volante no Grêmio.
    Depois de discutirem, o ex-jogador da Seleção se irritou.
    E passando a mão no próprio braço.
    Quis mostrar a ‘razão’ do problema.
    3reproducao4 Humilhado por racistas, Touré deu a resposta que fez a Fifa tremer. Ameaçou liderar um boicote de negros à Copa da Rússia. Blatter imediatamente agiu. Sabe que não há Mundial sem negros, amarelos, brancos, mestiços. As punições serão duras aos clubes e aos racistas...
    O seu rival ser negro.
    A imagem é chocante e marcou o final da carreira de Antônio Carlos.
    Impediu, por exemplo, que fosse trabalhar como treinador no Vasco.
    As torcidas fizeram uma enorme campanha contra ele.
    O Vasco foi o primeiro clube do Brasil a admitir negros jogando no seu time.
    E Roberto Dinamite teve de voltar atrás e não contratá-lo.
    Inesquecível a postura de Grafite em relação a Desábato.
    O atacante do São Paulo revelou que o zagueiro do Quilmes o chamou de macaco.
    Velho costume de atletas do futebol argentino quando enfrentam brasileiros.
    Desábato acabou sendo preso em pleno Morumbi.
    Mas Grafite resolveu retirar a acusação.
    E nada aconteceu contra o adversário.
    O brasileiro foi muito criticado por recuar.
    Principalmente por várias entidades que lutam pelo direito dos negros.
    Assim como também fez a CBF.
    No Sul-Americano Sub-20 em 2011, no Peru.
    Jogavam Brasil e Bolívia.
    E a torcida peruana começou a imitar macacos.
    Bastava Diego Maurício pegar na bola.
    O jovem jogador ficou abalado.
    Mas a CBF resolveu ignorar as ofensas.
    Para não criar problemas com a organização do torneio.
    Infelizmente há centenas de outros casos pelo mundo.
    Tudo ainda estava muito solto em relação ao racismo.
    Foi preciso Touré ameaçar levar à frente um boicote.
    E a Fifa despertou para a seriedade da questão.
    Não há Copa sem negros.
    Sem brancos, sem amarelos, sem mestiços.
    Mas há futebol com racismo.
    E isso só irá acabar com leis rígidas.
    Contra os torcedores e os clubes destes racistas.
    O Leste Europeu e o resto do mundo estão alertados.
    Pelo menos no futebol o preconceito custará caro.
    Fora dele, ainda vai imperar a hipocrisia…
    1reproducao22 Humilhado por racistas, Touré deu a resposta que fez a Fifa tremer. Ameaçou liderar um boicote de negros à Copa da Rússia. Blatter imediatamente agiu. Sabe que não há Mundial sem negros, amarelos, brancos, mestiços. As punições serão duras aos clubes e aos racistas...

    terça-feira, 8 de outubro de 2013

    Nossa Woman Iron

    Rosa Teixeira e a paixão pelo triatlo

    A rotina de exercícios da esportista Rosinha Teixeira faz a gente perder calorias só de ouvi-la narrando as atividades. Triatleta, a pernambucana acorda diariamente às 4h da manhã para nadar, correr, pedalar ou treinar funcional com a disposição de uma mártir. “Só descanso nas segundas-feiras, quando eu só nado”, conta ela, que começou a competir no triatlo há pouco mais de dois anos.
    Rosa Teixeira começou a competir no triatlo em 2011
    Rosa Teixeira começou a competir no triatlo em 2011
    A atleta alterna treinos diários de natação, pedalada e corrida
    A atleta alterna treinos diários de natação, pedalada e corrida
    Antes mesmo de se tornar oficialmente uma triatleta, Rosinha nunca deixou de estar envolvida em alguma atividade esportiva. De criança, se arriscou no balé e na natação, porque, segundo ela, “precisava se movimentar”. Durante os tempos de faculdade, conheceu a corrida de aventura, fazendo trilhas de bicicleta por trajetos bem perigosos que podiam levar o dia inteiro (ou até mais) para serem completados.
    Rosa já participou de algumas das principais provas do Brasil e do mundo
    Rosa já participou de algumas das principais provas do Brasil e do mundo
    Esporte com objetivo de culto ao corpo está fora das preocupações de Rosa
    Esporte com objetivo de culto ao corpo está fora das preocupações de Rosa
    Com o casamento e a maternidade, ela percebeu que não dava mais para se arriscar tanto assim e começou a desbravar outras modalidades até encontrar o triatlo, esporte que reúnia o que mais gostava de fazer: pedalada, natação e corrida. “Costumo dizer que sou uma atleta frustrada, porque gostaria de ter feito carreira no esporte profissionalmente”, revela. Há dois anos, porém, ela tenta recuperar o tempo perdido nas competições que participa regularmente no Brasil e também no exterior.
    Henrique e Rosinha no reconhecimento da pista de competição em Londres
    Henrique e Rosinha no reconhecimento da pista de competição em Londres
    Ao lado do marido, o também triatleta Henrique Salazar, Rosinha percorre o país e o mundo em busca de seus melhores tempos. Não aceita voltar para casa sem uma medalha ou um troféu. “Levo muito a sério o esporte e faço por paixão, não por neurose”, diz ela, garantindo que não tem a menor preocupação de usar a modalidade para alimentar qualquer culto ao corpo. “Eu ingiro 3.000 calorias por dia, não sigo nenhuma dieta rigorosa. Como o dia inteiro!”, confessa.
    Determinada, a atleta não aceita voltar para casa sem medalha ou troféu
    Determinada, a atleta não aceita voltar para casa sem medalha ou troféu
    O currículo de competições da pernambucana inclui participações em algumas das provas mais importantes do mundo, como a Ironman Triathlon, na qual chegou em 5º lugar, na edição chilena, considerada a segunda prova mais difícil do planeta. Além do Triathlon World Championship, onde representou o país, em setembro deste ano, na Inglaterra, conseguindo o 2º melhor tempo entre os brasileiros que participaram na modalidade olímpica.
    Rosinha teve o 2º melhor tempo entre os brasileiros que participaram do Mundial em Londres
    Rosinha teve o 2º melhor tempo entre os brasileiros que participaram do Mundial em Londres