terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

As prestações de conta da CBDA


 CBDA

Faltam 11 dias para a eleição da CBDA e o atual Presidente Coaracy Nunes esteve em reunião ontem com seus advogados tentando buscar uma alternativa contra o mandado de segurança impetrado na semana passada tentando colocar a chapa da oposição (Muda CBDA) de volta no pleito.
Hoje, o site da chapa de oposição publica a prestação de contas da CBDA na temporada passada, documento que por estatuto, deve ser apresentado a cada assembléia geral para apreciação e aprovação dos Presidentes de Federação.
Entre todos os itens, o que mais me chamou a atenção foi o gasto com a Seletiva Olímpica realizada duas semanas após o Maria Lenk no ano passado. O custo do evento foi de 270.832,40 R$, mais do que a metade do que se gastou com o Troféu Maria Lenk. Pelo número de atletas envolvidos e até mesmo pela própria dimensão do evento fica um tanto estranho tal número. Pelo menos pode-se dizer que foi um gasto exorbitante, absurdo mesmo.
A CBDA também relaciona dois Projetos Sociais em sua prestação de contas ambos em Minas Gerais: Barbacena e Montes Claros somando quase meio milhão de gastos.
Para quem quiser conferir a prestação de contas completa.

balancete_verificação_set2012 018
Um comentário: R$ 270 mil gastos na Tentativa Olímpica para cerca de 40 atletas? No Rio de Janeiro?
Você não vai encontrar esta prestação de contas publicada no site da CBDA.


Os balancetes e prestações são assinados, há pelo menos 10 anos, pelo presidente – Coaracy Nunes Filho – e pelo diretor financeiro – Sérgio Ribeiro Lins de Alvarenga.
Obtive acesso a algumas destas prestações que são enviadas às Federações, e destaco aqui que acessei de mais recente, de setembro de 2012, quando ainda não havia acertado o contrato multimilionário com os Correios

O Bala... Baiano! No Blog do Coach.


Edvaldo Bala relata um pouco de sua experiência com a CBDA



O baiano Edvaldo Valério veio ao mundo na Olimpíada de Sydney 2000, quando colocou o revezamento 4x100m livre do 6o. ao 3o. lugar. Comemorou muito ao lado de Gustavo Borges, Fernando Scherer e Carlos Jayme a única medalha obtida pela natação brasileira naqueles Jogos Olímpicos.

Edvaldo foi paparicado aos pela imprensa:
Mas da CBDA sobraram ressentimentos.
Passaram-se 6 meses depois da Olimpíada, e Edvaldo, que tem uma ótima história de superação, e seu contrato com a CBDA e os Correios foi encerrado.
Recebia R$ 4.000 mensais.
Depois de findar o seu contrato em 2000, Edvaldo ainda competiu pela seleção brasileira no Mundial de Fukuoka, no Japão, em 2001, e também no Campeonato Sul-Americano de Esportes Aquáticos de Belém, em 2002. E ganhar também.
O contrato entre Correios e CBDA durante a época da Olimpíada de Sydney era de R$ 3.625.000. Valia de abril de 2000 a janeiro de 2001.
Naquela época, Edvaldo procurou o presidente da CBDA, Coaracy Nunes para querer saber o porquê de não ter patrocínio desde então.
“Antes da Olimpíada ele havia me prometido um apoio caso ganhasse medalha na Olimpíada… Chegou a falar em me dar o mesmo que Gustavo [Borges]. Depois da Olimpíada tive mais 6 meses de patrocinio e depois ele cortou. Já lá no Sula de Belém estava sem patrocínio a um tempão. Briguei com ele em rede nacional através da Rede Globo. A falta de critério na época para dar o patrocínio dos Correios foi o estopim. Ele dava quando queria e a quem queria”, relata Edvaldo.
Confira o texto completo em http://www.mudacbda.com.br/?p=371

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


Aussies admitem uso de substância proibida e podem perder premiações

Rival de Cielo nos 100m, James Magnussen está entre os atletas que consumiram Stilnox durante a preparação para os Jogos de Londres

  • A pior campanha da natação australiana em Olimpíadas nas últimas duas décadas – 10 medalhas, sendo apenas uma de ouro, nos Jogos de Londres – ganhou mais um capítulo decepcionante nesta sexta-feira. Cinco dos seis atletas escalados para o revezamento 4x100m livre, incluindo o rival de Cesar Cielo e campeão mundial James Magnussen, admitiram ter quebrado as regras de conduta e ter consumido o medicamento Stilnox, de uso proibido pelo Comitê Olímpico Australiano (AOC, na sigla em inglês), durante uma festa em Manchester, onde a delegação se aclimatou para as Olimpíadas. As informações são do jornal "The Australian".
Todos os cinco atletas irão enfrentar um painel de integridade que possui o poder de puni-los por desobedecerem as regras da equipe nacional. Entre as punições cogitadas estão a devolução das premiações pelo desempenho nos Jogos de Londres - Magnussen recebeu cerca de R$ 20 mil, e Targett e D'Orsogna, R$14 mil - e a perda do financiamento da preparação para outras competições do ciclo olímpico dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.
- As sanções podem se estender à retirada do fundo que receberiam na corrida para as Olimpíadas do Rio, para o Mundial, a Copa do Mundo, o Pan-Pacífico e eventos de grandeza semelhante - disse o secretário geral do AOC, Craig Phillips.
James Magnussen, Eamon Sullivan,  Cameron McEvoy coletiva nataçao (Foto: Reuters)Cinco dos seis membros do revezamento 4x100m australiano admitem uso de Stilnox.
A Swimming Australia, federação australiana de natação, instaurou um painel para investigar acusações de alcoolismo, mau uso de medicamentos, não cumprimento de toques de recolher e bullying na última semana. Nesta sexta, em entrevista coletiva em Sydney, Magnussen, Eamon Sullivan, Matt Targett, Tommaso D'Orsogna e Cameron McEvoy assumiram que ingeriram tablets de Stilnox, medicamento comumente utilizado no tratamento de insônia que possui efeitos colaterais como sensações de vertigem, sonolência, fraqueza muscular e alteração da libido. James Robert foi o único integrante do grupo do revezamento que disse não ter tomado a medicação.
James Magnussen, Eamon Sullivan,  Cameron McEvoy coletiva nataçao (Foto: Reuters)
Eamon Sullivan (dir) afirma que substância não
prejudicou desempenho da equipes .
- Eamon e Matt dividiram as histórias sobre a iniciação deles no revezamento e juntos decidimos continuar o que consideramos uma atividade sem riscos e uma tradição. Apesar do Stilnox não ser uma substância proibida pela Wada (Agência Mundial Antidoping) e ter sido usada por muitos anos, sabíamos que, na época em que foi consumida havia sido recentemente proibida pelo Comitê Olímpico Australiano. Nós assumimos nossa responsabilidade e pedimos profundas desculpas – diz um comunicado lido pelo grupo.

Veterano nega que medicamento tenha prejudicado desempenho
Aos 27 anos, Sullivan chamou a responsabilidade por ser o mais experiente da equipe, mas garantiu que o uso da substância não interferiu de forma alguma na performance do time dentro d’água. O quarteto, que teve como titulares Magnussen, Targett, Sullivan e Roberts, completou a prova em quarto lugar com 3m11s63. A França, campeã, cravou 3m09s93.

- O aprendizado é algo maravilhoso e é claro que lamento nossas decisões. Como um membro sênior eu deveria ter mostrado maior liderança no momento. Por isto estou realmente arrependido. Se eu achasse por algum momento que estas ações e nossa decisão comum de tomar Stilnox afetaria nossa performance, de forma alguma eu teria feito, e eu acredito que não há como isso ter afetado nossa performance – disse o veterano, que nos Jogos de Atenas foi o membro mais jovem da equipe de natação australiana.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013


Diferença entre patrocinadores de Cielo e confederação de natação provoca saia justa em Brasília.

  • Nadador teve que tirar camisa que vestia, de seu patrocinador particular, em evento em Brasília
    Nadador teve que tirar camisa que vestia, de seu patrocinador particular, em evento em Brasília
Atento ao detalhe, o presidente da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), Coaracy Nunes, mandou um recado ao supervisor técnico, Ricardo de Moura, que solicitou ao atleta para exibir a marcar do patrocinador oficial. Cielo tirou a camisa da Embratel e mostrou que estava preparado, pois por baixo vestia o uniforme oficialCésar Cielo, o maior nadador brasileiro de todos os tempos, destoou do restante da equipe na instalação da Clínica de Natação CBDA-Correios, na última segunda-feira, em Brasília. Cielo foi o único que se apresentou com o uniforme da Embratel, seu principal patrocinador. A cor azul forte da camiseta e boné do campeão olímpico dos 50 m livre (Pequim 2008) contrastava com o amarelo dos Correios, predominante na sala do Hotel San Marco, local do evento.
Cielo, porém, seguiu a usar o boné da Embratel durante toda a solenidade. Na entrevista coletiva, quando atendia aos repórteres de televisão, o nadador voltou a vestir a camisa azul de seu principal patrocinador.
Até sábado, os 50 melhores índices técnicos e outros 20 nadadores com potencial olímpico treinarão em Brasília. Os atletas farão também avaliações médicas e assistirão a palestras da comissão técnica da CBDA sobre temas como doping, biomecânica e, principalmente, o projeto do governo brasileiro de colocar o Brasil entre os dez primeiros países olímpicos nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.
Sem clube desde dezembro do ano passado, quando o Flamengo anunciou que encerrava suas atividades na natação, Cesar Cielo afirmou que até março anunciará sua nova equipe.
"Estou negociando com alguns clubes. Mas até março, se os patrocinadores suprirem as minas necessidades, poderei até nada por um clube menor, sem muita expressão", afirmou. À pergunta de qual o custo anual da preparação de um atleta de seu nível, Cielo disse não saber exatamente, mas calculava que com viagens, treinos, técnicos, academias etc, chegaria em torno "meio milhão de reais por ano".

Protesto

O coordenador de natação da CBDA, Rômulo Noronha também destoou do discurso de otimismo rumo aos Jogos 2016 na solenidade de instalação da Clínica de Natação. Em rápido pronunciamento, ele protestou contra os riscos de demolição do Conjunto Aquático Júlio Delamare, que darão lugar ao estacionamento do novo estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
Rômulo disse que é um absurdo o Brasil, sede dos Jogos Rio 2016, ter duas piscinas ameaçadas de serem fechadas. Além do Júlio Delamare,  a piscina do Parque Maria Lenk, que sediou as provas do Pan 2007, poderá ser desativada por longos meses para manutenção. 
"Há poucos dias fui ao Flamengo e fiquei triste com o que vi. Aquele local, sempre repleto de atletas treinando estava vazio, com a piscina abandonada, ninguém treinando", lamentou o dirigente. E fez um apelo aos atletas: "Escrevam para a presidente Dilma, para o ministro do Esporte, para os Correios, para quem desejarem protestando contra isso". Na plateia estava Ricardo Avelar, representando o ministro Aldo Rebelo, e representantes dos Correios. 
Verba -
O presidente da CBDA, Coaracy Nunes, que está há 24 anos no comando da entidade e disputará mais um mandato em março próximo, disse que este ano contará com um orçamento de R$ 31 milhões. Os recursos públicos têm a seguinte origem: R$ 22 milhões de patrocínio dos Correios, R$ 5,5 milhões do Bradesco, via Lei de Incentivo ao Esporte, e R$ 3,5 milhões da Lei Agnelo Piva, repassados pelo Comitê Olímpico. 
Dos R$ 22 milhões dos Correios, R$ 10 milhões são "carimbados", isto é, tem aplicação específica no Projeto Medalhas Rio 2016. Nesse projeto, o governo federal investirá mais recursos na preparação dos atletas com potencial de chegarem às finais olímpicas. Já o apoio do Bradesco está garantido até 2016, segundo o dirigente.
"Na CBDA, vamos concentrar esforços na natação e na maratona aquática.  É aí que temos chances de conquistar medalhas", afirmou Coaracy Nunes. 
Sobre a eleição de março, Coaracy disse que a chapa de oposição liderada por Julian Romero não foi registrada porque não tinha o apoio mínimo de cinco federações.
"Eu tenho o apoio por escrito de 26 federações para a eleição de março. Apenas São Paulo não me apoiou", disse ele, antecipando que será um candidato vitorioso para fechar em 2016 um ciclo de 27 anos no poder.  "Será meu último mandato. Depois me retiro", afirmou. Em 2000, Coaracy Nunes havia declaro, nos Jogos de Sydney, que aquela seria sua última Olimpíada. Há 13 anos.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013


Surfista de 36 anos morre durante competição em Santa Catarina

Cláudio Faustino, conhecido como Neném, participava da 24ª edição do Surfoco quando passou mal ao tentar uma manobra neste sábado

O surfista Cláudio Faustino, de 36 anos, faleceu neste sábado durante uma bateria do Surfoco, um campeonato de surfe realizado há 24 anos na praia de Campeche, em Florianópolis, Santa Catarina. De acordo com o Corpo de Bombeiros, Neném, como era conhecido, tentava uma manobra quando passou mal. Ele foi socorrido por dois colegas e foi encontrado caído de bruços na prancha. Cláudio Faustino foi retirado da água e chegou a ser reanimado. Mas não resistiu. Depois de constatada a morte, colegas e amigos formaram um círculo e fizeram uma oração.
Surfista morre durante campeonato em Florianópolis campeche (Foto: Daniel Conzi / Agencia RBS)Surfista morre durante campeonato em Florianópolis.

Creatina: suplemento nutricional deve ser utilizado com acompanhamento

Produzido por fígado, rins e pâncreas, o nutriente armazena energia e sustenta as contrações musculares em exercícios de força, potência e velocidade

Creatina suplemento alimentar corrida de rua (Foto: Divulgação)
Creatina: suplemento nutricional mais polêmico e
que gera muitas controvérsias.
Os suplementos nutricionais ainda são considerados produtos sujeitos a muitas controvérsias, principalmente por falta de informações. Podemos considerar que esta é uma área de conhecimento que carece de mais esclarecimentos, baseados em evidências científicas confiáveis, que até existem, mas são pouco divulgadas. Certamente, o suplemento nutricional mais polêmico é a creatina que, por falta de esclarecimento, chegou até a ter sua comercialização proibida pela própria ANVISA. Vale lembrar que esta proibição já foi revogada há alguns anos.
A creatina na realidade é um nutriente. É uma substância produzida no nosso organismo pelo fígado, rins e pâncreas. Sua molécula é sintetizada a partir de três aminoácidos: arginina, lisina e metionina. Não é medicamento, como muitos chegaram a considerar. A creatina está presente nas células e armazena energia, sustentando as contrações musculares mais vigorosas, principalmente em exercícios de força, potência e velocidade. Como se armazena nos músculos, faz parte da dieta, estando presente na carne bovina, aves e peixes. Em cada 100 gramas de carne bovina, encontramos aproximadamente 0,5 gramas de creatina.

Como funciona
Nesta última década, vários trabalhos científicos foram publicados relatando os efeitos e explicando o mecanismo de ação da suplementação de creatina. Inúmeros estudos mostraram que a suplementação de três gramas diárias de creatina, quando associada com programa de exercícios de força, promovia aumento da sua concentração dentro das células musculares em uma média de sete entre dez usuários.

Este aumento da creatina dentro das células melhora a gênese de energia, aumenta o volume das células por entrada de água, estimula a síntese de proteínas musculares, aumentando a massa muscular com consequente aumento da força. Tal efeito pode trazer um benefício importante não só para atletas, como para melhoria da qualidade de vida, podendo contemplar até as pessoas idosas, nas quais a perda de massa muscular é um dos grandes problemas do envelhecimento, predispondo a quedas e perda de autonomia.
Recomendações
É importante destacar algumas considerações a respeito do uso da creatina:

- Deve ser sempre orientada por profissional da área;
- Só tem efeito quando associada a programa de exercícios;
- O abuso da dose pode provocar problemas. A dose recomendada é de três gramas diárias;
- Recomenda-se que seu uso respeite ciclos de administração para evitar a supressão da síntese da creatina pelo próprio organismo;
- Portadores de qualquer problema de saúde só devem utilizar com orientação médica.
* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Blog Rolnan Esportes.

Thiago Pereira rompe com grupo de Cielo, que pode estar perto do fim

Thiago Pereira anunciou o rompimento com o P.R.O. 16, grupo formado por Cielo para os Jogos Olímpicos Foto: Getty Images
Thiago Pereira anunciou o rompimento com o P.R.O. 16, grupo formado por Cielo para os Jogos Olímpicos
  • O nadador Thiago Pereira anunciou, neste sábado, através de sua assessoria de imprensa, que se desligou do grupo de treinamento P.R.O. 16 após quase dois anos. A saída do medalhista de prata nos 400 m medley dá sinais de que o grupo formado por Cielo para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 pode estar perto do fim. Thiago Pereira passa a trabalhar provisoriamente com Felipe Domingues, que era assistente de Alberto Silva, o Albertinho, treinador da Seleção Brasileira. O nadador estuda a possibilidade de voltar para Los Angeles, nos Estados Unidos, para continuar seu ciclo olímpico.

"Agradeço ao Albertinho e a todos os integrantes do grupo de treinamento pelo período que passei em São Paulo. Desejo sorte aos nadadores e profissionais envolvidos", destacou Thiago Pereira, que ainda está sem clube após deixar o Corinthians em dezembro de 2012.

A saída de Thiago Pereira deve ser primeiro passo para o fim do P.R.O. 16. Na última sexta-feira, o jornal O Estado de S. Paulo já havia publicado que Cielo deve anunciar nos próximos dias o rompimento com Albertinho. O medalhista de ouro nos 50 m nos Jogos Olímpicos de Pequim já estaria, inclusive, treinando sob orientação do americano Scott Goodrich, auxiliar do australiano Brett Hawke, ex-técnico de Cielo em Auburn, nos Estados Unidos. Mesmo sem clube, desde o rompimento com o Flamengo, Cielo não estaria disposto, porém, a voltar para o solo americano.

Em entrevista ao próprio Estado de S. Paulo, Albertinho negou que tenha rompido com Cielo e que segue com contrato com o atleta até 2016. Outros atletas do P.R.O. 16, como Leonardo de Deus, Nicholas Santos, André Schultz, Tales Cerdeira e Vinícius Waked seguem treinando sob orientação de Felipe Domingues. A tendência, porém, é que eles passem a treinar dentro dos clubes com quem fecharem contrato.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


Casal que dava volta ao mundo de bicicleta morre na Tailândia.


Os artistas ingleses Peter Root e Mary Thompson, ambos de 34 anos, morreram em um acidente de trânsito nos arredores de Bancoc, na Tailândia, depois de ter pedalado por mais de 23 países.


O casal estava fazendo uma viagem de volta ao mundo de bicicleta e já havia cruzado a Europa, a Ásia Central e a China. O acidente aconteceu na quarta-feira passada, a cerca de 100 km à leste da capital Bancoc.

Thompson e Root morreram ao colidir frontalmente com uma picape em Chachoengsao, de acordo com a imprensa local.

A Embaixada do Reino Unido na Tailândia foi procurada pela BBC Brasil para maiores detalhes do caso, mas não deu entrevista até a tarde desta segunda-feira. A representação afirmou apenas que "todos os esforços estão sendo feitos para ajudar as famílias das vítimas".

Root era morador da ilha de Jersey e cresceu em Guernsey. Thompson era de Bristol. Ambos se conheceram há 14 anos na faculdade Falmounth College of Arts - onde estudavam arte.

A dupla tinha um blog, uma página no Twitter e postava vídeos no Vímeo (site de compartilhamento de vídeos) narrando a aventura que começou em julho de 2011. Eles já haviam pedalado mais de 25 mil quilômetros.

A última publicação na internet foi feita há sete dias e mostrava imagens da passagem do casal pelo Camboja em janeiro.

Amigos da comunidade Lonely Planet publicaram comentários no fórum homenageando os ciclistas.

"Se você alguma vez teve a chance de encontrar pelo caminho essas duas pessoas adoráveis, você deve ter sido arrebatado pela generosidade, entusiasmo e jeito de tocar banjo de Peter e ter sido tocado pela natureza gentil, senso de humor e lindo sorriso de Mary", escreveu o também ciclista Chris Roach.

Mortes no trânsito

Conhecida por seu trânsito caótico, a Tailândia tem uma frota de mais de 25, 6 milhões de veículos e registra cerca de 12,5 mil mortes no trânsito a cada ano, segundo dados da Organização Mundial de Saúde.

São comuns os casos de turistas acidentados, pois é popular o aluguel de vespas e motocicletas para pessoas sem experiência. Além disso, ruas superlotadas com má sinalização e a presença de tuk-tuks, os triciclos coletivos, aumentam os riscos.

Tragicamente, Peter Root comentou em seu blog dias antes de morrer que estava satisfeito com o trânsito na Tailândia, pois era menos barulhento que nas nações vizinhas. "Bom estar em um país onde há menos ação de buzinas", escreveu ele.

O fenômeno Rebecca Mann



Ela foi descrita pela primeira vez aqui no Blog no ano passado quando nadou o Sectionals da Flórida. Na época, nadou os 800 livre e subiu para nadar os 200 borboleta, sem intervalo, sem descanso. Fez 2:13!
Desta vez, a jovem nadadora de apenas 15 anos de idade foi a mais destacada nadadora do GP de Orlando. Venceu quatro provas: 400 livre (4:10:66), 800 livre (8:27:37 melhor tempo do mundo este ano e melhor marca pessoal), 200 medley (2:15:25 melhor marca pessoal) e 400 medley (4:41:24). Ficou em segundo nos 200 borboleta (2:10:83) e terceiro nos 200 livre (2:00:28 melhor marca pessoal).
Tudo isso sem descansar, apenas treinando normalmente. E teve a jornada dupla novamente. Desta vez bem mais “fácil”, saindo dos 800 livre descansando uma série para vencer os 200 medley.
Rebecca Mann, treinada por Randy Reese, agora vai disputar a etapa de Cancún da Copa do Mundo e nada a Seletiva Americana de Águas Abertas em maio.
Confira as entrevistas do novo fenômeno na competição:
Para a Florida Swimnetwork:
http://www.youtube.com/watch?v=FEnzk5EfYGo&feature=player_embedded

Não pode, mas… Lá, porque aqui!!!






O tradicional “deck change” virou ilegal nos Estados Unidos. Regulamentação específica foi determinada no ano passado, mesmo assim ainda acontece. No GP de Orlando, neste final de semana, não foi diferente. Ryan Lochte, não só fez, como ainda teve suas imagens registradas pela equipe que grava o seu Reality Show “What should Ryan Lochte do” do Canal E.

Do Blog -> Aqui até nos treinos é moda!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

DO BLOG DO COACH.


As idas e vindas do Pro 2016



Fevereiro de 2011
Nascimento do Pro 2016 com sete nomes anunciados: César Cielo, Nicholas Santos, Tales Cerdeira, Vinicius Waked, Leo de Deus, Henrique Rodrigues e André Schultz.
Julho de 2011
André Schultz deixa o programa e se muda para o Rio. Passa a treinar com Marco Veiga no Flamengo.
Agosto de 2011
Após o Mundial de Barcelona, Thiago Pereira e Henrique Barbosa retornam ao Brasil e entram no projeto. Thiago estava treinando nos Estados Unidos com Dave Salo e Henrique na França com Fred Vergnoux. Henrique Rodrigues na mesma época deixa o programa e se muda para Curitiba com o nascimento de um projeto exclusivo.
Abril de 2012
Nicolas Oliveira retorna dos Estados Unidos e entra no Pro 2016.
Janeiro de 2013
Nicolas Oliveira deixa o projeto e retorna para Belo Horizonte para treinar no Minas sob o comando de Scott Volkers.
Leo de Deus assina com o Corinthians e passa a treinar com Carlos Henrique Matheus.
Fevereiro de 2013
O projeto se divide e novos rumos a serem anunciados em breve.

Happy Valentine’s Day pela FINA



Hoje é dia de São Valentim, um padre que entrou para a história ao desrespeitar o Império Romano e realizar casamentos para os cristãos. Além disso, ele era famoso por distribuir presentes aos pobres. A data da sua morte virou um dos mais tradicionais feriados católicos e ao redor do mundo é comemorado como “O Dia dos Namorados”, ou “Valentine’s Day”.
A FINA publicou um mosaico em seu site com fotos de nadadores ao redor do mundo para celebrar o registro.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Ministério do Esporte


Ministério do Esporte não investiga, e incentivos de R$ 150 mi estão sob suspeita


Mais de R$ 150 milhões investidos por empresas em programas esportivos estão sob suspeita de terem sido desviados e não foram fiscalizados de forma adequada pelo Ministério do Esporte.
É o que aponta uma auditoria inédita do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre os recursos da Lei de Incentivo ao Esporte. A legislação autoriza empresas a descontarem no imposto de renda os recursos repassados a projetos esportivos.
Apenas entre 2007 (ano da criação da lei) e 2009, foram R$ 150 milhões em isenção fiscal para cerca de 350 projetos. Numa amostra de 30 casos analisados, os técnicos do tribunal apontaram irregularidades em todos eles.
Os problemas vão desde falta de fiscalização pelo Ministério do Esporte até prestações de contas mal feitas pelas organizações que receberam os recursos.
Uma das irregularidades, segundo o documento, foi a autorização para que eventos com patrocinadores privados recebessem recursos da isenção fiscal, o que não é permitido pela lei. Isso aconteceu com os torneios Athina Onassis, de hipismo, e LPGA Tour, de golfe. Somados, os dois eventos acabaram por receber cerca de R$ 10 milhões de dinheiro público indiretamente.
No caso do torneio de golfe, o incentivo fiscal ajudou a bancar uma premiação de US$ 500 mil.
No Athina Onassis, a Federação Paulista de Hipismo, além do patrocínio privado, também vendeu mesas para a competição, ao valor de R$ 22 mil cada uma.
O resultado da investigação aponta ainda para a mesma lógica já observada em outro tipo de repasse de recursos para projetos esportivos: os convênios com ONGs em que o ministério repassava dinheiro do orçamento para essas instituições.
As irregularidades apuradas neste tipo de repasse culminaram com a queda do ex-ministro Orlando Silva e na faxina do órgão, em 2011.
O TCU apontou também irregularidades no gasto de recursos recebidos por meio da lei de incentivos.
As ONGs Instituto Capella Áurea, de São Paulo, e CIEC (Centro de Integração Esporte e Cultura), de Brasília, captaram cerca de R$ 1,5 milhão de empresas para projetos esportivos, e o órgão apontou irregularidades na prestação de contas, com suspeita de desvio de recursos.
Apesar das irregularidades encontradas, os ministros do TCU entenderam que a legislação era muito nova e não puniram nenhum dos gestores do ministério.
Foram determinadas somente mudanças nos procedimentos internos do órgão para que os problemas não se repitam e a abertura de investigações para retomar o dinheiro que fora aplicado de maneira irregular.

SAIU NO BLOG DO JOSÉ CRUZ


Dinheiro da Lei de Incentivo sai sem controle do Ministério do Esportes
6


Seis anos depois de ter sido aprovada, a Lei de Incentivo ao Esporte é um emaranhado de dúvidas sobre a eficiência do programa, constatações de irregularidades, indicativo de fraude, etc, conforme recente relatório de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU).
Os auditores identificaram “omissão quanto  ao efetivo acompanhamento da execução dos projetos aprovados”, por parte do Ministério do Esporte.
Elite
O projeto de “Reestruturação do Golfe Brasileiro”, que em 2009 captou R$ 3,8 milhões de verba pública via Lei de Incentivo ao Esporte, incluiu a realização de um torneio feminino internacional, no Rio de Janeiro, o “Ladies Professional Golf Association” (LPGA), organizado pela Confederação Brasileira de Golfe.
Em 2012, três anos depois do evento, uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou que o valor em reais correspondente a 500 mil dólares destinou-se à premiação das campeãs.
O dinheiro da premiação não saiu da Lei de Incentivo, mas dos patrocinadores. Porém, o fato de a competição contar com parceiros valiosos caracterizou “aplicação irregular e antieconômica dos recursos públicos em projetos que não atendem aos pressupostos da Lei de Incentivo ao Esporte”, afirmaram os auditores do TCU.
Em relação ao torneio LPGA Brasil, parte integrante do projeto da Confederação Brasileira de Golfe, observou-se que, em se tratando de uma das etapas do circuito internacional de uma associação que conta com diversos parceiros oficiais, além de se tratar de um esporte que, no Brasil, ainda é direcionado a um público seleto, que representa um conjunto de consumidores de elevado poder aquisitivo, estariam presentes características de apelo comercial suficientes para que não fosse concedido o incentivo da Lei, o que restou confirmado com a presença de outros patrocínios não incentivados, a exemplo da premiação no valor de US$ 500 mil”, diz o relatório do TCU.
Mordomia e contraste
Para se ter uma ideia do nível da competição de golfe, apoiada pela Lei de Incentivo ao Esporte, cada uma das 15 jogadoras que participou do torneio teve direito a um carro, e ainda foram alugados mais cinco carros extras, todos pagos pela organização do evento, segundo o relatório do TCU.
Esse esbanjamento  contrasta com a pobreza de nosso esporte na base, onde candidatos a se tornarem atletas desistem de suas carreiras devido à falta de programas públicos e recursos oficiais, direcionados em boa parte para a elite do esporte, o futebol inclusive. É oportuno lembrar que os recursos da Lei de Incentivo ao Esporte saem do Imposto de Renda, isto é, dinheiro público que seria destinado a outras ações do governo.
Hipismo
Outro esporte de elite que se beneficiou da Lei de Incentivo foi o hipismo, cuja denúncia de irregularidades publiquei neste blog em 2010.
Os R$ 3,4 milhões que a Federação Paulista de Hipismo captou pela Lei de Incentivo ao Esporte cobriram parte das despesas do torneio internacional “Athina Onassis Horse Show”, em 2009.  Estrela dos saltos internacionais, a grega Athina é casada com o brasileiro Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda.
A prestação de contas desse projeto, encaminhado pela Federação Paulista de Hipismo, foi reprovada, pois havia capacidade comprovada de atração de investimentos fora da Lei de Incentivo.
Os ministros do TCU já determinaram a devolução dos recursos aos cofres públicos, mas a ordem “continua pendente de solução definitiva”.
Os auditores do Tribunal analisaram 30 dos 358 processos aprovados pelo Ministério do Esporte entre 2007 e 2009. Em todos foram encontradas irregularidades, inclusive quatro projetos “com ações não esportivas”. Porém, “o Ministério do Esporte não tomou qualquer iniciativa no sentido de interromper essas atividades e glosar os valores correspondentes”, constataram os auditores.
Alerta
Já passou da hora de o ministro do Esporte Aldo Rebelo agir com rigor sobre esse programa, pois ao não atender os objetivos para os quais foi criado demonstra que há um desperdício explício de verba pública, afrontando com a realidade das necessidades do nosso esporte escolar e de base.
Está claro que o Ministério do Esporte fez opção pelo alto rendimento. É nesse sentido que são direcionados todos os recursos oficiais, de patrocínios, Lei Piva, Lei de Incentivo, etc. Mas ao tomar essa decisão o governo não teve o cuidado de definir quem cuida da base, da formação de novos talentos e a confusão de hoje é a mesma dos tempos do governo FHC, com a diferença de que, agora, há muito dinheiro saindo pelo ladrão.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

TUDO... DIRETO DO BLOG DO COACH PUSSI.


Separados no nascimento!


Tom Daley, famoso saltador britânico e medalhista olímpico tem algo a ver com nosso Leonardo Castilhos, uma das estrelas da equipe masculina do SESI São Paulo. Confere aí…

A maior prova de águas abertas do mundo



Não em distância do percurso, mas em participação (mais de 18 mil pessoas), animação e promoção. Falo da 40a edição da Midmar Mile na África do Sul disputada no final de semana em participação recorde para comemorar os 40 anos da prova.
Prova que nasceu quando atletas locais não tinham dinheiro para participar de outro evento de águas abertas e acabaram decidindo por realizar uma prova local em Midmar na África do Sul. Pois da primeira edição com 153 nadadores, o evento se tornou numa quebra de recorde a cada ano incrementando o número de participantes na prova.
Vitória no feminino para a americana Ashley Twichell que bateu a britânica Kery-Anne Payne. Em quinto lugar chegou a Rainha da Copa, Katinka Hosszu. No masculino, o sul-africano Chad Ho fez a festa da torcida ao vencer pelo quarto ano consecutivo.
Entre as atrações, o campeão olímpico e recordista mundial Cameron Van den Burgh fez a prova nadando peito em ação comunitária de caridade com fundos para a luta contra o câncer no país.

COI se reúne terça-feira para eliminar um esporte do programa olímpico



O Comitê Executivo do COI se reúne nesta terça-feira em Lausanne na Suiça para avaliar o relatório preparado por uma comissão específica que estudou 39 aspectos dos 26 esportes do programa olímpico de Londres. Um destes 26 esportes será eliminado e estará fora do programa para os Jogos de 2020.
Infelizmente, o pentatlo moderno é o favorito para ser “decapitado” pelo Comitê Olímpico Internacional. O esporte que deu uma medalha de bronze para a pernambucana Yane Marques nos Jogos Olímpicos do ano passado, é o mais cotado pela falta de popularidade global, pequena quantidade de competidores, baixo interesse da mídia e venda de ingressos.
Yane que era nadadora competitiva foi ouro nos Jogos Pan Americanos de 2007 e prata em 2011 e chegou ao top de sua carreira com o bronze olímpico em Londres no ano passado.
Os últimos esportes eliminados do programa olímpico foram o beisebol e o softbol que deixaram as Olimpíadas em 2008 em Beijing. Para 2016 no Rio, dois esportes já tiveram suas inclusões aprovadas: golfe e rugby.

domingo, 10 de fevereiro de 2013


Gustavo Borges entra para o Hall da Fama de universidade americana

Formado em Economia na Universidade de Michigan, nos EUA, medalhista olímpico é considerado um dos maiores nadadores da instituição.

  • Natação gustavo borges hall da fama (Foto: ZDL)
Gustavo Borges no Hall da Fama da Natação em
2012; 2013, Hall da Fama de Michigan .
Gustavo Borges já faz parte do Hall da Fama da Natação. Agora, o nadador brasileiro, dono de quatro medalhas olímpicas, entra para o Hall da Fama da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Ele receberá no dia 16 de fevereiro a homenagem da instituição na qual se formou em Economia em 1995 e defendeu nas piscinas durante quatro anos.
- O Hall of Honor é o reconhecimento máximo na universidade que defendi durante quatro anos. É um honra receber esse prêmio após ter representado tão bem a Universidade de Michigan. Foi mais um desafio na minha vida. Saí muito cedo de Ituverava para São Paulo e tive que conviver com as responsabilidades e a dificuldade de ser um atleta de ponta no Brasil. Nos Estados Unidos consegui conciliar os estudos com os treinos. Cresci muito como profissional e pessoa - disse o brasileiro, que foi eleito por um comitê ao lado de outros dois alunos: Rob Lytle, do futebol americano, e Brendan Morrison, jogador de hóquei no gelo.
Prata em Barcelona 1992, prata e bronze em Atlatanta 1996 e bronze em Sydney 2000, Gustavo Borges também competiu nos principais eventos universitários americanos. Na tradicional National Collegiate Athletic Association (NCAA), o nadador ganhou dez medalhas: oito individuais e dois revezamentos. Gustavo foi o líder da equipe masculina de natação e de mergulho da faculdade. O brasileiro é um dos maiores atletas da história da Universidade de Michigan. Suas quatro medalhas olímpicas são as únicas da instituição nos Jogos. Durante o período como estudante de economia e atleta, o brasileiro recebeu 24 vezes o prêmio de All-American da NCAA em sua modalidade.
Natação gustavo borges hall da fama (Foto: Luciano Finotti)
Gustavo Borges tem quatro medalhas olímpicas
no currículo .
- Os atletas escolhidos se destacaram ao competir pela Universidade de Michigan e ajudaram a fazer as suas equipes mais fortes com dedicação, paixão e trabalho. Eles são merecedores da honraria, a mais alta distinção a um ex-aluno-atleta ou treinador - disse o diretor de esportes da Universidade, Dave Brandon, no ano passado.
Gustavo Borges ainda foi o porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de encerramento dos Jogos de Atenas, em 2004. No ano passado, o brasileiro foi imortalizado no Hall da Fama da Natação ao entrar para o seleto grupo dos maiores atletas mundiais de todos os tempos, igualando-se à lendária Maria Lenk, nomeada em 1988, os únicos dois brasileiros a ter esta distinção.

Saiu no Blog da Mariana Brochado


Mais um descaso com a natação brasileira!


  • Enquanto Fluminense e Botafogo reinauguraram novas piscinas, parques aquáticos, os outros dois clubes cariocas, Flamengo e Vasco, estão em sentido totalmente opostos. O rubro-negro anunciou essas semana a interdição da piscina olímpica por problemas não só de vazamento, mas também estruturais. Já o parque aquático do Vasco está interditado desde o fim do ano passado também por questões de vazamento e, principalmente, por questões financeiras. Todos sabem que o gigante da colina está em crise há algum tempo e isso acabou afetando, claro, as modalidades aquáticas. Só para se ter uma idéia, o clube teve a água cortada por falta de pagamento e como tem tanta água nas piscinas que não estão sendo utilizadas eles pegaram para irrigar o campo!
Problemas a parte, é triste ver um parque aquático como o do Vasco abandonado. Mesmo que antigo (foi construído em 1953) tem todo seu charme. Já foi palco de uma etapa da Copa do Mundo de Natação em 1998 onde o australiano Ian Thorpe competiu em São Januário e, hoje, está as moscas. É triste ver mais um exemplo desse tipo logo na cidade sede da próxima edição olímpica.

sábado, 9 de fevereiro de 2013


Armstrong ganha mais tempo para ajudar investigações sobre doping e pode ter pena reduzida

  • Disposto a disputar provas de triatlo e longa distância, Lance Armstrong deve colaborar com a UsadaDisposto a disputar provas de triatlo e longa distância, Lance Armstrong deve colaborar com a Usada
  • A Usada (Agência Norte-Americana Antidoping) anunciou na última quarta-feira que dará mais duas semanas para o ex-ciclista Lance Armstrong decidir se vai cooperar ou não sob juramento com as investigações a respeito do elaborado esquema de doping do qual ele participou e foi um dos mentores durante quase duas décadas.
"Nós conversamos com o Sr. Armstrong e seus representantes e entendemos que ele quer fazer parte de uma resolução e ajudar os esforços de limpar o ciclismo", explicou a entidade em comunicado oficial. "Nós concordamos com seu pedido de duas semanas adicionais para trabalhar todos os detalhes".
Após admitir publicamente em uma entrevista para a apresentadora Oprah Winfrey, no último mês de janeiro, que utilizou substâncias dopantes durante grande parte de sua carreira e na conquista de seus sete títulos da Volta da França, Lance Armstrong recebeu um prazo da Usada para colaborar com as investigações da Agência sobre as ilegalidades no ciclismo. Inicialmente, o ex-atleta e seu estafe negaram-se a aceitar as determinações da Usada, mas agora mudaram de ideia e pediram mais duas semanas para colaborar sob juramento.
A imprensa norte-americana especula que a mudança de postura de Armstrong faz parte de um acordo para que a Usada reverta sua punição aplicada em outubro de 2012. Além de ter cassados todos os seus títulos conquistados entre 1999 e 2005, o ex-ciclista foi banido para sempre do esporte. Colaborando com as investigações, ele espera que essa decisão seja revogada e que sua punição caia para oito anos de suspensão, o que lhe permitiria voltar a praticar provas de triatlo.
Alguns veículos americanos argumentam também que a decisão de Armstrong em colaborar com a Usada pode ser uma tentativa de evitar problemas na Justiça. Em entrevista ao canal ABC, uma pessoa identificada apenas como "uma fonte de alta relevância" relatou que agentes federais estão dispostos a levar adiante um processo contra Armstrong por obstrução da Justiça e intimidação de testemunhas, uma vez que ele já negou sob juízo acusações de doping em anos anteriores e teria ameaçado pessoas que poderiam depor contra ele.

Punido por doping, Lance Armstrong perdeu seus sete títulos de Volta da França, além de uma série de patrocinadores. Além disso, pode ter prejuízo financeiro, devolver sua medalha olímpica e ser preso por falso testemunho. 

CRONOLOGIA DAS INVESTIGAÇÕES CONTRA ARMSTRONG

  • AFP PHOTO/HARPO STUDIOS/GEORGE BURNS2004 - Armstrong é acusado de doping em um livro escrito pelos jornalistas David Walsh e Pierre Ballester.

    2005 - Imprensa francesa acusa Armstrong de usar a substância proibida EPO (Eritropoietina) para vencer o Tour de France. Nada foi comprovado pela ineficácia dos exames.

    2010 - Ex-companheiro de Armstrong, Floyd Landis admite doping e acusa o ex-parceiro de ter feiro o mesmo. Órgão administrativo de Medicamentos e alimentos dos EUA abre processo contra Armstrong.

    2011 - Mais dois ex-companheiros de Lance Armstrong acusam o americano de ter se dopado. Autoridades da Itália, Suíça, França e Espanha apoiam os EUA nas investigações.

    2012 (fevereiro) - Fiscal federal norte-americano encerra investigações sobre o ciclista e a Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) inicia sua própria inquirição.

    2012 (agosto) - Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) acusa Armstrong de doping com base em exame de sangue e depoimento de ciclistas

    2012 (outubro) - Informativo da USADA de 202 páginas, com mil testemunhos e estudos do caso, acusa Armstrong de ter criado "o programa de doping mais sofisticado da história do esporte". União Internacional de Ciclismo desconsidera as sete vitórias do americano na Volta da França. Nike põe fim em contrato com o ciclista.

    2013 (janeiro) - Armstrong admite ter de dopado e pede desculpas pessoalmente aos integrantes de sua fundação de luta contra o câncer Livestrong.

    2013 (janeiro) - COI anuncia a retirada da medalha de bronze conquistada por Armstrong na Olimpíada de Sydney-2000.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013


Brasil Olímpico



Enquanto a piscina do Flamengo vai ser fechada (por um bom tempo) por conta de um vazamento, o Centro Aquático Capitão Euclides Rodrigues é a única piscina olímpica do Estado do Amapá. Localizada em Macapá, o local já chegou a ter quase 1.000 crianças matriculadas praticando e aprendendo natação por ali.
Hoje, a piscina está praticamente abandonada e não é feita uma limpeza há meses. Lembrando que deste lugar já saiu até um nadador olímpico (Jáder Souza).

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Só no Blog do Coach Pussi...


E a moda é: nadador de cueca!


Ryan Lochte mandou no seu Twitter e Instagram pedindo para os fãs checarem o seu “bronzeado”, evidentemente com a cueca da Ralph Laurent, um de seus principais patrocinadores.

A equipe francesa recentemente lançou uma campanha nova com os principais nomes vestidos a caráter. No grupo Leveaux, Manaudou, Bousquet, Lacourt…


E teve a campanha do início do ano quando os nadadores australianos comandados por James Magnussen fizeram uma sessão fotográfica em pleno shopping center na Austrália.