segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Desafio Multesportes...
A Supremacia é Rolnan Esportes!
 E porque não dizer: “Vencemos Tudo”. Então por onde começar?...

Na travessia de 1km, primeiro pódio fechado da Rolnan Esportes, no Geral Masculino em 1° Lugar (Hudson Santana 13 anos), “Tá treinando muito esse garoto”, em 2° (Caio Wlademir 12 anos) e em 3° Lugar (Thiago Vilela 11 anos), em 4° Lugar (Raphael Vilela 11 anos), em 5° Lugar (David Gabriel “Meu Rei” 9 anos).
Já no Feminino (Camila Martins 11 anos) venceu de ponta a ponta, seguida por (Diane Arruda 11 anos).

Na travessia de 2km a história não foi diferente, (Tamyres Domingos 18 anos), venceu em ritmo de treino,  em 2°  (Luisa Sial 10 anos) deu um verdadeiro show. Fazendo dobradinha no pódio. Há, antes que eu esqueça, todos esses resultados foram no Geral “em todas as categorias”.


O Melhor estava por vir... “A surpresa independente da Idade” ->
 Na largada do Aquathlon, coloquei alguns dos meus principais guerreiros independente de idade deles eu sabia que estavam prontos. (Marcos Brunno – “Os Mago” 15 anos) VENCEU de ponta a ponta no geral masculino, em 2° lugar (Rafael Deoclécio 12 anos) que venceu a travessia de 2km e em 3° Lugar (Antônio Lucas 13 anos). Nessa prova tivemos em 7° Lugar (João Neto 14 anos), em 8° (Hudson Santana 13 anos), fechando nossa participação no Geral Masculino (João Roberto 17 anos).


No geral Feminino foi onde mais vibramos, pois o inesperado era esperado. (Tamyres Domingos 18 anos) mostrou mais uma vez que é o nome do Estado nessa prova, quando terminou em 1° lugar, a segunda colocada estava saindo da área de transição para finalizar a ultima parte da corrida.
A maior surpresa foi (Camila Martins 11 anos), ficou em 3° lugar Geral e escreveu seu nome no seleto grupo dos principais Triatletas de Pernambuco no ranking Absoluto.

Nota do Face/Blog:

Vale apena verificar a idade de cada triatleta que cito acima e refletir... Quem são os futuros Triatletas de Pernambuco?!!!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Emocionante!!!!

06.fevereiro.2014 00:01:47

Brasileiro patina sambando e mira medalha pela França

Veja á apresentação *Emocionante*
http://www.youtube.com/watch?v=I65BI3VnDK0
Os Jogos de Sochi começam nesta quinta-feira com a apresentação de um brasileiro que não está entre os 13 integrantes da delegação enviada pelo COB. Isso porque ele vai defender as cores da França. Florent Amodio, de 23 anos, foi entregue pela mãe biológica em Sobral (Ceará), quando ainda era criança, para ser adotado por pais franceses. Na Rússia, chegará à disputa da patinação artística com três medalhas em Campeonatos Europeus no currículo e defendendo uma enorme tradição da França na prova.
Amodio nunca pensou em competir pelo Brasil. ”O Brasil é o meu país, onde nasci, e permanecerá para sempre no meu coração. Mas vivo na França. Passei a minha vida na França, e, portanto, estou competindo para a França “, explicou ele em uma entrevista para o Golden Skate, principal site especializado em patinação artística no gelo.
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O garoto de 23 anos foi adotado quando era ainda um bebê e se chamava Francisco Thiago dos Santos. “Eu era mãe solteira, que não trabalhava e que dependia da irmã. Tinha outros dois filhos. Uma ainda mamava e outro já estava mais grandinho, forte. E o Thiago era o que mais precisava de uma vida melhor. A única saída foi entregá-lo para alguém criar“, contou Delfina Antônia dos Santos, mãe biológica de Amodio, em entrevista ao jornal O Povo, de Fortaleza.
Amodio só retornou ao Brasil em 2008, quando já era patinador. “Foi uma grande experiência para mim, porque eu vi tudo de verdade pela primeira vez. Descobri meu país e isso foi ótimo para mim”. Depois, participou de uma reportagem da TV Record em que viu a mãe biológica pela primeira vez, pela televisão. A emissora desejava promover o encontro dos dois, mas a história não foi para frente.
ATLETA DE SUCESSO – Amodio começou a ter destaque na patinação artística cedo, tendo sido campeão da etapa final do Circuito Mundial Júnior de 2008/2009. Naquela mesma temporada, porém, frustrou ao ser apenas o 15.º no Mundial da categoria.
Quando ainda tinha 20 anos, ganhou o Campeonato Europeu de 2011, um ano depois de se sagrar campeão nacional pela primeira vez. Nos anos seguintes, acumulou um bronze e uma prata no continental, além de outros dois títulos e dois vice-campeonatos no Francês.
Em junho do ano passado, porém, sua carreira passou por problemas, segundo relatou a AP. Ele voltou aos prantos de um treino nos Estados Unidos, largou o treinador de toda sua carreira adulta, o russo  Nikolai Morozov, e passou a treinar sozinho. Depois de dois meses, fechou com Katia Krier e Shanetta Folle: “Eles me treinam de um jeito quase militar. Tenho um pouco de artista e preciso de algum limite”, explicou. Depois, foi apenas o 13.º no Europeu, com “Memórias de Sobral” (assista ao vídeo).
Em Sochi, o franco-brasileiro vai disputar sua segunda Olimpíada. Em Vancouver/2010, foi o 12.º colocado. Agora, na Rússia, estreia já nesta quinta-feira, na apresentação por equipes no masculino. Pela programação, a prova começa às 13h30 de Brasília e Amodio é o oitavo a se apresentar.
Ele deve se apresentar no programa curto (quinta por equipes, dia 13 individual) com a música La Cumparsita. No programa livre (domingo e  dia 14), com La vie en Rose. Ambas são composições de Sebastien Damiani e Faf Larage. No encerramento da patinação artística, dia 22, há uma “cerimônia de gala”. Nela, o franco-brasileiro deve realizar a apresentação no vídeo lá do começo do texto.
Atualização: Amodio se apresentou ao som do tango La Cumparsita, recebeu nota 79.93 e não gostou. 
SOCHI - A Olimpíada de Sochi (lê-se Sôt-chi) começa nesta quinta-feira com cinco provas classificatória: a patinação artística masculina e em pares (casais), o moguls feminino (uma modalidade do esqui freestyle) e o snowboard slopestyle nos dois gêneros.
A cerimônia de abertura, porém, será só na sexta-feira e as medalhas serão entregues entre sábado (8) e o dia 23, um domingo. O Brasil tem 13 atletas na sua delegação, em sete modalidades. Vale a pena acompanhar tudo pelo infográfico do Estadão.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Francês deixa 102 anos de idade para trás e bate recorde no ciclismoRobert Marchand abre sorriso após completar nova façanha em sua carreira como ciclista centenário

  • Robert Marchand abre sorriso após completar nova façanha em sua carreira como ciclista centenário


Para a maioria das pessoas, passar dos 100 anos de idade parece improvável. Já ultrapassar a marca como um atleta ainda em atividade parece impossível. Mas o francês Robert Marchand deu mais uma prova de como o corpo humano é incrível nesta sexta-feira, quando bateu o Recorde da Hora de ciclismo para centenários, percorrendo 26,927 km em 60 minutos, em Paris.
Aos 102 anos de idade, o idoso bateu a sua própria marca na categoria, que havia sido estabelecida dois anos antes, na Suíça. Na oportunidade, o ciclista pedalou por 24,251 km, 'obrigando' a União Ciclística Internacional (UCI) a criar a disputa para maiores de 100 anos de idade, que inexistia até então por falta de competidores.
Nascido em 1911, três anos antes da Primeira Guerra Mundial, na pequena cidade de Amiens, Marchand tem apenas 1,50 m de altura e realizou a prova na capital do seu país, tendo o velódromo de Saint-Quentin-en-Yvelines como palco.
Extremamente cansado após o feito inédito, o veteraníssimo ciclista teve que se submeter a um exame antidoping para a oficialização da marca, o que não o deixou preocupado, uma vez que afirmou ter se alimentado apenas de mel antes de pedalar.
Antes de se dedicar ao ciclismo, Marchand trabalhava como bombeiro em Paris, mas já se preocupava com uma dieta equilibrada fundamentada em frutas e verduras. Em 2012, o francês já havia batido o recorde de velocidade para centenários em 100 km, fazendo o percurso em 4 horas, 17 minutos e 27 segundos.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Mais uma aposentadoria precoce


Não que exista um tempo determinado de carreira. Cada um é cada um. Se for para contar por anos de seleção brasileira: talvez tenha sido o suficiente. Se for para contar por recordes nacionais e sulamericanos batidos: foram realmente muitos anos. E se contar por medalhas de ouro, ou até mesmo por metros nadados: ok, já deu.
Mas por que então a sensação é que podia durar muito mais? Porque Joanna Maranhão é o tipo de pessoa que sempre deixou esperanças de uma natação melhor. Sem cartolagens, sem injustiças, sem picaretagens, sem se entregar ao sistema. Talento, apenas dedicação e talento. E olha que ultimamente não é fácil encontrar esse tipo de gente.
Não é à toa que perguntar sobre sua aposentadoria a faz brilhar os olhos, responder com alegria. No Mundial de Barcelona, ano passado, foi quando se deu conta que a aquilo não era mais seu ambiente.
“Foi uma série de acontecimentos que me fez criar consciência que não quero mais fazer parte da seleção brasileira e uma vez que não existe ‘nadar por nadar’ pra mim, eu resolvi parar. Todo esse reboliço e egoísmo que cerca 2016 não é pra mim.”
Joanna chora ao receber medalha no Pan; nadadora inspira os jovens
É isso. Joanna já tem data para pendurar o maiô: será no Campeonato Nordeste, que acontecerá em Recife mesmo, em abril. Seu ritmo de treinos já diminuiu bem e tem estagiado como auxiliar de Keycy Florêncio, tanto na borda da piscina como na preparação física, com a equipe da academia de Nikita.
“É importante ter alguém que fale a linguagem deles, explique o porquê de hoje ter uma série de 1×800 pra tempo e que não vai adiantar em nada nadar solto”
Seus objetivos depois de abril são bem claros e definidos. Terminar a faculdade de Educação Física, conseguir um emprego, dar andamento à ONG que está criando e mudar-se em breve para Belo Horizonte, onde mora seu namorado e também olímpico (mas do judô) Luciano Corrêa.
A ONG, que tem sede em Recife, é voltada pra crianças que sofreram abusos sexuais. Consta com um grupo de advogados, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, professor de dança e de natação. E a criança e sua família recebem o suporte que eventualmente precisarem. Inclusive, a ONG já está e ação, ajudando a primeira “paciente”.
Joanna participou de três Olimpíadas e tem como melhor resultado da carreira um 5º lugar nos 400 medley em Atenas, quando tinha apenas 17 anos. Até hoje é o melhor resultado feminino na história da natação, empatada com Piedade Coutinho nas Olimpíadas de 1936.
Durante toda a sua carreira, ficou muito conhecida não só pelos resultados de destaque, mas também por ser polêmica e sempre dizer o que pensa. A mídia adora isso e a mídia soube se aproveitar disso. Quem não soube se aproveitar foi a própria natação, que poderia ter usado Joanna como exemplo para reinvidicar – e conquistar – mudanças.
Joanna, muito mais do que medalhas, do que resultados, do que talento, agradeço pelo exemplo de caráter.
Atleta madura, mas com aposentadoria precoce.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014




Nadadora protesta contra atraso da Bolsa 
Atleta: 'Prejuízos incalculáveis

Adriana Azevedo publica foto em que aparece com a boca atada e pede para ministro e presidente Dilma pagarem o apoio: 'Precisamos treinar!'


Adriana Azevedo, protesto nadadora paralímpica (Foto: Facebook)Adriana Azevedo pede que o governo pague a Bolsa Atleta (Foto: Facebook)
Após reclamações, pedidos de providência e indefinições sobre um atraso no adiantamento da Bolsa Atleta, que completou nove meses, a nadadora paralímpica Adriana Azevedo protestou contra a situação em seu perfil do Facebook. Publicou uma foto em que aparece contra a luz em sua cadeira de rodas, com a boca atada, e segurando um papel onde faz o apelo ao ministro do esporte Aldo Rebelo e à presidente Dilma Roussef: "Sr. Ministro e sra. presidente da República, paguem a nossa Bolsa Atleta. Precisamos treinar!".  
Ao lado da foto, o desabafo intitulado "O Circo sem palhaço". A nadadora diz que após um mês e 10 dias aguardando o pagamento das nove parcelas devidas, o Ministério do Esporte anunciou para os próximos dias o depósito de apenas uma parcela. Adriana lamenta que a grande maioria dos atletas não se manifesta por medo de represálias. Diante da promessa da entidade de que não haverá prejuízo monetário, ela lamenta:
- Uma infinidade de planos cancelados, contas atrasadas, treinamentos parados, vidas in off (...) Prejuízos incalculáveis! A grande maioria dos atletas evitam falar por medo de represálias. Mas garanto, que represália maior que essa não existe! Pode cessar a voz, mas a atitude não! - escreveu. 
A grande maioria dos atletas evitam falar por medo de represálias. Mas garanto, que represália maior que essa não existe!  
Adriana Azevedo
 Adriana chama de ironia o fato atletas de elite terem a disposição centros de treinamento e toda uma infraestrutura de qualidade, enquanto os que dependem da Bolsa Atleta precisam apelar até para "'vaquinhas' entre amigos e familiares, campanhas em semáforos e mendigando apoios em câmaras de vereadores" para se desenvolverem.  

- Não vou me calar diante de uma parcela... Temos direito ao pagamento retroativo. Isso nos foi prometido! Ficamos no aguardo de boas notícias... - finalizou o post. 
No ano passado, o Ministério do Esporte decidiu antecipar as bolsas de 2014 para eliminar o espaço de tempo entre a obtenção do resultado esportivo qualificatório para o apoio e o efetivo pagamento dos valores. Funcionou até setembro, quando uma parcela foi paga. A partir de outubro, com o início do processo da renovação de contrato com a Caixa Econômica Federal, o pagamento foi interrompido. No dia 20 de dezembro, duas parcelas foram depositadas. O Ministério informou que caso um atleta tenha cometido um erro na prestação de contas ou no envio de documentos, ele receberia o valor retroativo.   
Potiguar, Adriana contava com o pagamento das parcelas da Bolsa Atleta para se mudar de Natal para Florianópolis, onde passaria a competir. Para gastar menos com a mudança dela, do marido e dos dois filhos, ela optou por fazer uma escala no Rio de Janeiro. Porém, acabou presa na cidade, sem dinheiro, grávida do terceiro filho e morando na casa da sogra, localizada em uma ladeira de difícil acesso para quem anda de cadeira de rodas.  
Adriana Azevedo, nadadora paralímpica (Foto: Divulgação)Adriana Azevedo, nadadora paralímpica (Foto: Divulgação)
Aos 35 anos, ela disputou o Mundial e o Parapan de 2007. Recebe a Bolsa Atleta nacional, de R$ 925, e está de licença do emprego enquanto se recupera da síndrome de pospólio, que atinge portadores de poliomielite com mais de 30 anos. Mesmo grávida do terceiro filho e treinando pouco, Adriana pretende competir em março para manter o apoio. Seu sonho é disputar as Paralimpíadas do Rio. Se o desempenho cair nas piscinas, ela estuda praticar a canoagem. 

- Quando eles falam que adiantaram o ano, na verdade estão regularizando uma situação errada. Competíamos em 2010 para receber em 2011, por exemplo. Para corrigirem essa defasagem começaram a adiantar com o recurso do governo federal. Falaram que até o fim do ano de 2013 estariam quitando as parcelas de 2014. A gente tem que estar entre os três melhores do ranking brasileiro. Está cada vez está mais complicado - disse Adriana ao GloboEsporte.com.  
Nas últimas semanas vários atletas vêm reclamando do atraso no pagamento do apoio na perfil do Ministério do Esporte no Facebook. 


Confira a íntegra do post de Adriana
O CIRCO SEM PALHAÇO..
Depois de 1 mês e 10 dias aguardando o pagamento retroativo de todas as parcelas devidas do programa Bolsa Atleta, hoje, dia 29 de Janeiro de 2014 (ano da Copa), recebemos a noticia que será pago apenas UMA parcela.
Uma infinidade de planos cancelados, contas atrasadas, treinamentos parados, vidas in off. E o Ministério do Esporte avisa "Não haverá prejuízo monetário aos atletas, pois quando ocorre qualquer atraso, o ME realiza os pagamentos de forma retroativa".
Prejuízos incalculáveis!
A grande maioria dos atletas evitam falar por medo de represálias. Mas garanto, que represália maior que essa não existe! 

Pode cessar a voz, mas a atitude não!
Centros de treinamentos para os atletas e paratletas TOP'S são concluídos para o treinamento sem custos e com a melhor aparelhagem e profissionais... Alimentação balanceada, tranquilidade e apoio psicológico. E a ironia maior, é que os atletas que dependem exclusivamente da Bolsa, precisam se desenvolver a todo custo, com seus próprios recursos e esforços para se manter em treinamentos e competições. Alguns fazendo "vaquinhas" entre amigos e familiares, campanhas em semáforos e mendigando apoios em câmaras de vereadores. 
Cadê a Democracia desse país?
Conquistar o Bolsa Atleta, é uma tarefa árdua e sem tréguas. É nossa esperança maior de nos manter no esporte e assim obter nossa melhora de vida, tanto na saúde, quanto profissional.
Bolsa Atleta é um direito conquistado por mérito no esporte. Defendemos nosso Clube, Estado e País... É o mínimo de retribuição que o governo pode fazer pelos paratletas e atletas do Brasil.
Não vou me calar diante de uma parcela... Temos direito ao pagamento retroativo. Isso nos foi prometido!
Ficamos no aguardo de boas noticias..
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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Lais Souza sofre acidente durante treinamento de esqui livre nos EUA

Atleta foi socorrida e internada no Hospital da Universidade de Utah, onde foi submetida a intervenção cirúrgica

lais souza esqui
A atleta Lais Souza, que aguardava classificação para a prova de esqui aéreo nos Jogos Olímpicos de Inverno Sochi 2014, sofreu acidente durante treinamento na madrugada desta terça-feira (horário Brasil), em Salt Lake City/Estados Unidos.
Ela foi imediatamente socorrida e internada no Hospital da Universidade de Utah, onde já foi submetida a uma intervenção cirúrgica. A Confederação Brasileira de Desporto na Neve (CBDN) entrou em contato com os familiares da atleta para mantê-los informados e assistidos. O Comitê Olímpico Brasileiro ofereceu passagem e hospedagem em Salt Lake City para um dos membros da família e acionou o Dr. Antonio Marttos Jr, médico do Time Brasil, traumatologista baseado em Miami, que chegará a Salt Lake no fim da tarde de hoje.
 
A atleta está coberta pelo seguro da CBDN para os atletas profissionais de esportes de inverno e pela apólice de seguro saúde do Time Brasil, da Bradesco Seguradora.
Estamos aguardando o primeiro boletim médico do hospital, após a cirurgia.










































segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

ÊEEEEE BRASIL!

Sem patrocínio, Maurren Maggi se 



prepara para dizer adeus às pistas


Campeã olímpica no salto em distância em Pequim, atleta de 37 anos depende de apoio para encerrar carreira somente após Rio 2016

 Longe das pistas de atletismo há quatro meses, a saltadora Maurren Maggi vive um momento de decisão em sua carreira. Sem patrocínio, a medalhista de ouro nas Olimpíadas de Pequim 2008, aos 37 anos, colocou o prazo de uma semana para buscar um novo apoio e seguir o seu objetivo de se aposentar somente após os Jogos do Rio, em 2016. Caso não encontre uma parceira, ela prometeu dar adeus ao esporte.
- Pensei em voltar para o interior e alugar meu apartamento. Tem muita coisa que a gente pensa. A partir do momento em que você dá um "ultimato" você tem uma resposta, positiva ou negativa. Estou me organizando para parar. Se acontecer alguma coisa boa, ótimo, eu volto para as pistas e continuo executando meu trabalho como eu planejei de parar em 2016. Tenho gás para isso ainda - disse ao "SporTV News".
Maurren Maggi se prepara para dizer adeus às pistas (Foto: Reprodução SporTV)Maurren Maggi se prepara para dizer adeus às
pistas.







Maurren conquistou a medalha de ouro no salto em distância nos Jogos de Pequim, em 2008, saltando 7,04 metros. Em 2013, a saltadora disputou apenas quatro competições e ficou de fora do Mundial de Moscou, o principal evento da temporada. Neste período, suas marcas pioraram.
- Eu sinto muita falta de estar dentro das pistas e fazer o meu trabalho e continuar servindo de exemplo. Não fazem ideia de que eu fiquei um ano sem patrocínio, indo atrás, tentando treinar, com fratura no pé, problema no quadril e na coxa, porque um vai descompensando o outro. Pensei que não quero estar dentro da pista fazendo de qualquer jeito e estar me machucando sempre - disse.
Segundo Maurren, ser campeã olímpica e estar sem patrocínio é um exemplo ruim para os outros. O ano de 2014 começou perdido para ela, já que perdeu peso e músculos.
- Não tenho vontade de entrar nas pistas porque tenho uma medalha que muitos querem ter e vou ser um exemplo meio hipócrita, como uma campeã olímpica passando necessidade. Por que vou querer ser campeã olímpica? Para ser exemplo para quem está do lado, e e eu não quero ser este tipo de exemplo - afirmou

domingo, 26 de janeiro de 2014

O Verdadeiro Brasil Olímpico!


Maurren Maggi, sobre o futuro: 'Dei uma


 semana para decidir se vou continuar'

Sem treinar há três meses, a campeã olímpica no salto em distância em Pequim-2008 pensa em encerrar a carreira

Maurre Maggi - Salto em distancia (Foto: Ari Ferreira/ LANCE!Press)
Saltadora, atleta e mãe, medalha de ouro em Pequim, mãe de Sofia, amante do esporte e guerreira...”. Em seu perfil no Twitter, essa é a descrição que Maurren Maggi faz dela mesmo. Agora, mais do que nunca, ela tem precisado batalhar. Afinal, um pouco mais de cinco anos após a primeira colocação no salto em distância na Olimpíada de Pequim-2008, ela cogita encerrar a carreira por falta de patrocínio. O prazo para decidir: este domingo.
Aos 37 anos e longe dos treinos há três meses, a atleta está sem clube e patrocinador desde o fim de 2012. Os últimos foram o São Paulo Futebol Clube e a Nestlé, respectivamente. Agora, ela tem buscado alternativas para fechar um novo acordo e conseguir boas condições para o treinamento e para sustentar a casa.
A saltadora recebe atualmente uma ajuda mensal do governo federal com o Bolsa Atleta (R$ 3,1 mil para competidores olímpicos e paralímpicos) e uma outra quantia da Caixa Econômica Federal, patrocinadora da Confederação Brasileira (CBAt). Ela considera pouco para reconquistar os bons resultados nas pistas.
Até por isso, deu um ultimato ao seu empresário. Ou ele consegue um patrocínio até domingo, ou ela vai repensar a carreira. Uma parada forçada e o retorno para São Carlos, no interior de São Paulo, não estão descartados. Ela, aliás, cogita até mudar de profissão para aumentar a renda.
Depois da conquista olímpica em 2008, a meta inicial de Maurren era seguir até os Jogos de Londres, em 2012. Ela conseguiu, mas, com uma lesão no quadril, não passou da fase classificatória para a final. Depois, a ideia era fazer avaliações anuais sobre sua condição, sempre pensando nas disputas dos Jogos Pan-Americano de 2015, no Canadá, e da Olimpíada de 2016, no Rio. Mas, talvez, os planos precisarão ser refeitos.
Na temporada passada, a saltadora voltou a sofrer com lesões. Em março, teve uma ruptura dos ligamentos do tornozelo esquerdo em um treino. Em seguida, sofreu uma fisgada na coxa direita durante a disputa do Troféu Brasil, em julho. Sem grandes marcas – o melhor salto foi 6,21m, o quinto do país – ficou fora do Mundial de Atletismo, em agosto.
Com tantos problemas, Maurren não esconde a chateação com a atual situação. Em conversa por telefone com oLANCE!Net na última terça-feira, desabafou. Ainda mais após ver um assalto em frente à sua casa, em São Paulo. Confira a entrevista:
LANCE!Net: Você já voltou a treinar?
Maurren Maggi: Ainda estou pensando sobre isso. Por enquanto, estou de folga.
L!Net: Você já tem alguma programação para essa temporada?
MM: Não. É um ano meio perdido. Só tem o Mundial (Indoor) no começo do ano (em março, na Polônia). Hoje, o que me interessa é brigar pelo Pan-Americano de 2015 (em Toronto, no Canadá) e pela Olimpíada de 2016. Isso se eu tiver algum patrocínio.
L!Net: Como é ser campeã olímpica e ter de buscar patrocínios?
MM: Sinceramente, é muito triste eu aparecer na pista para os amigos como campeã e desempregada. Um campeão olímpico no Brasil talvez não seja um exemplo, um espelho. Tem pessoas que treinam comigo que podem pensar isso. Ao ver que posso estar desempregada, as pessoas não vão me dar valor. Isso acaba não sendo exemplo. Por mais que a gente vá atrás e com os títulos que tenho, estou brigando por patrocínio. Imagina o restante dos atletas.
L!Net: Você acredita que a Copa do Mundo de futebol tem afastado os investimentos em outros esportes?
MM: Acho que todo o resto é tão barato que é meio banal pensar dessa maneira. Sou apaixonada por futebol, mas é triste pensar que todos os outros esportes são baratos em comparação a ele. Um atleta do atletismo, dos mais bem pagos, vive com R$ 10 mil, R$ 20 mil por mês. É vergonhoso comparar com o futebol. Mas não existe chance e oportunidade de brigar com eles. Tudo o que faço é tentar mostrar que meu esporte é legal, tentar que ele seja bem quisto, tenha visibilidade dos patrocinadores. Sempre fui diferenciada, porque gostava de expor o patrocinador custe o que custar. Depois que fui campeã olímpica, tive patrocinadores que aproveitaram a fase. Espero não me comprometer, mas estou desgostosa com a situação do esporte no país.
L!Net: Quem eram seus patrocinadores? Quando acabaram os contratos com eles?
MM: Era o São Paulo e a Nestlé. Até tenho conversado com Julio Casares (vice-presidente de comunicações e marketing do São Paulo) para ver se assino. Não procuro outros clubes, sou são-paulina. Gostaria de ficar. Os acordos terminaram em 2012.
L!Net: E quem te patrocina hoje?
MM: Só tenho o apoio da Caixa.
L!Net: Como está sua situação financeira atualmente?
MM: Sustento eu e minha filha sozinha. Hoje, coloco na balança para ver se vale a pena trabalhar ou continuar no esporte. Mas só se tiver patrocinador. Não dá para viver de vento.
L!Net: Essa situação deixa você muito chateada?
MM: Com certeza. Acabou de acontecer uma situação ruim na minha vida. Teve um tiroteio na frente da minha casa agora. A polícia está aqui. Faz três meses que não entro na pista por falta de patrocínio. É uma falta de respeito querer encerrar a carreira em 2016 e não ter patrocínio até lá, e ter de parar antes.
L!Net: E o que os membros da Confederação Brasileira de Atletismo falam para você sobre isso?
MM: O pessoal da Confederação é o apoio que eu tenho até agora. Eles estão do meu lado, indo atrás de patrocínio. Talvez eu até já tenha aberto mão de procurar. É uma vergonha bater de porta em porta procurando. Quero ser quatro vezes campeã pan-americana, quero encerrar minha carreira na Olimpíada de 2016.
L!Net: Você recebe alguma ajuda de programas federais?
MM: Recebo do Bolsa Atleta. Mas não coloco no meu orçamento.
L!Net: Com toda essa situação, você tem algum prazo para definir seu futuro?
MM: Dei uma semana para eu decidir se vou continuar ou não. Talvez eu mude para São Carlos por projetos que tenho, ou mesmo me aposente para viver trabalhando. É até domingo... Falei para meu empresário isso. Conversamos no último domingo e falei para ver em uma semana. Não sou uma atleta cara. Até 2016, é a única medalha que temos (no atletismo feminino). Se continuar assim, vai ser a única que vamos ter em bons anos. Não dá para esperar o melhor de mim, se não tiver uma situação boa no meu esporte. Tenho meus projetos, o Troféu Maurren Maggi para crianças de 7 a 12 anos. Mas é uma ironia. Como vou apoiar um projeto de formação de atletas com tudo isso acontecendo? Tenho de pensar...

domingo, 5 de janeiro de 2014

Com leucemia, revelação da natação 



passa por químio, e quadro melhora

Recordista nos 200m costas, Leonardo Coutinho, do Pinheiros, está internado na UTI de hospital em São Paulo e tem mobilizado grande campanha de doação.


Nadador Leonardo Coutinho internado na UTI de hospital e Natalia Diniz (Foto: Reprodução )Leonardo Coutinho melhora estado de saúde, mas segue na UTI.
Recordista brasileiro nos 200m costas pela categoria júnior, o nadador Leonardo Coutinho atravessa um dos maiores desafios de sua vida. Internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Cruz Azul, em São Paulo, o jovem de 19 anos luta contra a leucemia (câncer no sangue), diagnosticada após o Natal. Neste sábado, o quadro de saúde evoluiu, e o estado grave deu lugar ao regular. Uma campanha de doações de sangue tem sido feita nas redes sociais, emocionando o atleta, que está consciente, a família e os amigos. Em apenas um dia, foram mais de 100 doações. Leonardo realizou as primeiras sessões de quimioterapia nos dois últimos dias e respondeu bem ao tratamento, que pode ter durar um ano e seis meses, dependendo da resposta. Ainda não se sabe se o nadador passará por transplante de medula ou autotransplante, mas o pai e o irmão farão os testes de compatibilidade.
Destaque da equipe júnior do Pinheiros e da seleção brasileira, o nadador fazia uma boa temporada em 2013, chegando às finais do Maria Lenk e do Brasileiro Júnior de Inverno, mas se afastou das piscinas no fim do ano. Ficou fora do Brasileiro Júnior de Verão, competição em que estava inscrito, e do Open de Natação, em Porto Alegre. Namorada de Leonardo, a nadadora Natalia Diniz, outro destaque da nova geração, conta que o fato de ser atleta não ajudou o nadador a identificar os sintomas da doença. Ele passava o fim do ano com a família na praia de Itanhaém, no litoral paulista, quando a doença se manifestou de forma mais agressiva.
Nadador Leonardo Coutinho internado na UTI de hospital e Natalia Diniz (Foto: Arquivo Pessoal)Leonardo Coutinho passou o réveillon com a namorada e a família no hospital (Foto: Arquivo Pessoal)
- O fato de ele ser atleta não ajudou. O Leo sentia cansaço e dor, coisas que todos os atletas sentem. E ele estava com estresse, pensando em várias coisas, como começar a faculdade de educação física. Ele nadou muito bem em Anápolis, mas caiu de rendimento. No fim do ano, viajou para Itanhaém com a família, surfou, fez tudo, mas se sentiu mal. No domingo antes do Natal, disse que achava que ficaria com febre porque estava sentindo uns arrepios. Na véspera (terça), passou bem, jogou futebol com os primos, surfou e, no dia seguinte, ficou na piscina. Ele mandou um vídeo com os roxos na canela e no pé, do futebol, e eu achei aquilo meio esquisito. Na quinta, ligou dizendo que estava zoado, com a voz fraca e muita dor de cabeça. Depois, apareceram pintinhas pelo corpo - revela Natalia.
Nadador Leonardo Coutinho internado na UTI de hospital e Natalia Diniz (Foto: Arquivo Pessoal)Leonardo e Natalia Diniz completaram 5 meses de namoro no dia 24.
A nadadora lembra que, no início, os médicos suspeitaram de dengue, meningite e leptospirose. Com os exames de sangue ainda muito alterados, Leonardo viajou de carro com a mãe de Itanhaém para São Paulo, uma distância de 111 quilômetros. Chegou ao hospital com a saúde debilitada e mal conseguia se equilibrar em pé. Foi lá que ele recebeu o diagnóstico de leucemia, e havia ainda uma suspeita de hemorragia cerebral, descartada. A princípio, o nadador quis poupar Natália, que, por sua vez, estava com a família em Anápolis (GO). Os dois iriam viajar no réveillon, mas, assim que soube da notícia, ela mudou a passagem e passou a virada ao lado do amado.
- Fiquei em choque quando eu soube. Ele falou que viu a morte de perto, mas abriu os olhos, me viu ao lado da mãe dele, e pensou que tinha que ser forte. Graças a Deus, não passou por cirurgia, o que seria ruim, porque ele está com as defesas baixas. Passei a virada com ele, que estava bem, apesar da dor abdominal. Pediu até para tirar uma foto. Ontem (sexta-feira), ele comeu pela primeira vez em três dias e postou um vídeo no Facebook agradecendo ao apoio. Vamos esperar como será a resposta ao tratamento, mas acredito que o irmão seja compatível. Estamos muito impressionado com a quantidade de pessoas doando, parece algo sobrenatural. Fãs, amigos e funcionários do Pinheiros vieram e ele está confiante. Como ele só usará as plaquetas, o sangue ajudará muita gente - revela a namorada.
Nadador Leonardo Coutinho internado na UTI de hospital e Natalia Diniz (Foto: Arquivo Pessoal)Natalia Diniz fez a sua doação na manhã deste sábado 
Natália, que fez a sua doação na manhã deste sábado, tem contado com o apoio da família, dos amigos e da Igreja Evangélica. E a corrente trouxe força para Leonardo, que se mostrou emocionado ao perceber tantas pessoas preocupadas com a sua saúde. Np primeiro vídeo publicado para os amigos no Facebook, ele retribuiu o carinho: "Valeu, rapaziada. Obrigado pela força e as palavras, obrigado por tudo, um beijo para todo mundo". No segundo, publicado neste sábado, ele não segurou as lágrimas: "Queria agradecer a todos pelas doações, vocês estão me ajudando a ficar forte. Hoje, o sangue de vocês corre nas minhas veias. Fé em Deus, continuem orando por mim. Senti algumas tonturas, mas tive uma ótima noite de sono. Está tudo bem".
Leonardo sofreu uma hemorragia na região do intestino na última quarta-feira e teve o sangramento estancado na quinta-feira, mas permanece na UTI. Apesar de ter sentido fortes dores abdominais, ele não precisou passar por cirurgia. O nadador precisa repor as plaquetas consumidas pela leucemia e pela hemorragia. As doações (qualquer tipo sanguíneo) devem ser feitas no nome de Leonardo, no Banco de Sangue Paulista, que conta com unidades na Rua Alceu de Campos Rodrigues, 46, na Vila Nova Conceição (11 3048-8969), e na Rua Iguatinga, 382, em Santo Amaro (11 5521-4013).
Leonardo Coutinho e o irmão, possível doador de medula (Foto: Arquivo pessoal)Leonardo Coutinho e o irmão, possível doador de medula
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